Fatia inicial do grupo francês Casino na base corresponde a 22,5% das ações da companhia.
Os papéis do GPA (Grupo Pão de Açúcar) tiveram uma valorização significativa no início da tarde desta segunda-feira (5), refletindo especulações de que o grupo francês Casino planeja se desfazer de sua participação acionária na empresa. Por volta das 16h30, as ações subiam 15,73%, atingindo o valor de R$ 3,09. No pico do dia, chegaram perto dos R$ 3,15, mostrando a força do mercado diante dessas notícias.
A notícia sobre a possível venda da participação acionária da PCAR3 fez com que os investidores reagissem rapidamente, impulsionando as ações do GPA a alcançarem ganhos expressivos. A valorização dos papéis reflete a confiança dos investidores no futuro da empresa, que tem sido alvo de atenção no mercado financeiro. A expectativa é de que a movimentação das ações continue a atrair interesse nos próximos dias, com potencial para novas valorizações.
Ações do Casino na PCAR3
No início da tarde, a informação divulgada por Lauro Jardim, no jornal ‘O Globo’, ressaltou que o grupo francês Casino está planejando se desfazer de sua participação acionária na empresa brasileira, representando atualmente 22,5% do total. Essa possível movimentação de saída do antigo controlador do grupo poderia resultar na transformação do Pão de Açúcar em uma companhia com capital mais pulverizado.
Oferta pela posição do Casino
Segundo a coluna de Lauro Jardim, nenhuma das propostas feitas por diferentes grupos interessados em adquirir a posição acionária foi levada a sério pela direção do grupo varejista francês. A resistência do Casino em considerar qualquer oferta pela sua fatia na empresa brasileira tem sido evidente.
Decisão estratégica do Casino
Na última quarta-feira, 31 de julho, a agência ‘Reuters’ divulgou que o Casino não mais enxerga o GPA como um investimento estratégico, conforme comunicado por Christopher Welton, executivo do departamento de comunicações financeiras do grupo. A participação acionária atualmente valeria em torno de R$ 300 milhões, metade do valor que o grupo francês estaria disposto a aceitar pela sua fatia na empresa brasileira.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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