No menos 31 pessoas morreram em Estado. Risco ruptura iminente, nível de emergência. Anomalias detectadas, monitoradas pela Sema. Errosão da margem, população em evacuação. Situação inalterada: risco de desastre, providências em andamento.
A barragem de Bugres, localizada na cidade de Canela, na Serra Gaúcha, apresenta séria ameaça de ruptura iminente, demandando medidas urgentes para garantir a segurança da população, conforme comunicado emitido pelo governo do Rio Grande do Sul. A barragem 14 de Julho, situada em Cotiporã e Bento Gonçalves, encontra-se igualmente em condição de Emergência, com potencial risco de ruptura iminente.
A usina hidroelétrica responsável por administrar a represa de Bugres deve tomar ações rápidas para conter o perigo de colapso da barragem, visando proteger a vida dos moradores da região. Além disso, é crucial que as autoridades competentes inspecionem regularmente a estrutura da hidroelétrica 14 de Julho, a fim de prevenir possíveis desastres e garantir a segurança dos cidadãos impactados pela proximidade da represa.
Ameaça de Ruptura da Barragem Adiciona Preocupações aos Governantes
A barragem, cuja monitorização cabe à Aneel e ao ONS, sofreu um colapso na tarde de quinta-feira (2) devido às chuvas intensas que assolam o estado desde o início da semana. A situação permanece sem alterações até a tarde desta sexta-feira.
Risco Iminente nas Barragens sob Observação da Sema
Além disso, duas outras barragens estão sob os olhos vigilantes da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), com risco de ruptura iminente. A Barragem do Arroio Barracão, em Bento Gonçalves, apresentou a erosão da margem direita, resultando na evacuação de 50 famílias. Enquanto isso, a Barragem Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra, requer a evacuação da população em perigo.
Níveis de Alerta e de Emergência Refletem a Gravidade da Situação
O governo do estado do Rio Grande do Sul categorizou as barragens em três classificações: emergência, alerta e atenção. Quatro barragens encontram-se no nível de alerta, onde as anomalias apresentam riscos à segurança da barragem, exigindo ações imediatas para garantir a sua estabilidade. São elas: UHE Dona Francisca em Uruguaiana, Samuara em Caxias do Sul, Dal Bó em Caxias do Sul e Capané em Cachoeira do Sul.
Outras cinco barragens estão no nível de atenção, indicando que as anomalias atuais não comprometem a segurança imediata da barragem, mas demandam monitoramento contínuo e, possivelmente, medidas corretivas ao longo do tempo. São elas: Canastra em Canela, Guarita em Erval Seco, Herval em Santa Maria do Herval, Passo do Inferno em São Francisco de Paula e UHE Jacuí no Salto do Jacuí.
Cenário de Incerteza Diante da Possibilidade de Ruptura
O cenário é de tensão e incerteza, uma vez que a situação das barragens permanece monitorada de perto pelas autoridades competentes. A iminência de uma ruptura representa um risco significativo para a segurança das comunidades locais, exigindo a tomada de medidas urgentes para proteger vidas e propriedades. A ação rápida e eficaz é crucial para mitigar os impactos potencialmente devastadores de um colapso da barragem.
Fonte: @ CNN Brasil
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