Relatório: Empresa pagou R$ 120 milhões em dívidas (2021). Receita bruta maiou, registrou-se na série histórica. Realizou investimentos (ano passado). Elenco: custos pessoal, direitos imagem, benefícios, manutenções, serviços necessários. Reduzida líquida dívida: renegociou para descontos, juros reduzidos, longa duração. Valores pagar x receber: avançou para estabilidade financeira. Receita e capacidade financeira de Vasco cresceram. Autossustentabilidade: pilares bem cumpridos, SAF acredita.
A SAF do Vasco divulgou hoje seu segundo relatório financeiro – o primeiro abrangendo um ano completo, especificamente 2023. O documento revela um crescimento nas entradas brutas, alcançando R$ 364 milhões, além de um prejuízo de R$ 123 milhões durante o período.
No segundo parágrafo, é importante destacar que os torcedores do Vasco estão atentos aos movimentos da SAF, buscando transparência e equilíbrio financeiro. A gestão precisa garantir a sustentabilidade para atender às expectativas da torcida e aos desafios do mercado esportivo. A parceria entre clube e SAF é fundamental para o crescimento a longo prazo do Vasco.
‘SAF, Vasco;’ mantém foco na estabilidade financeira
Ao analisar o balanço do Vasco, é notável que a receita bruta teve uma impressionante elevação de 170%, a maior já registrada na série histórica iniciada em 2016. Esse crescimento supera em mais de duas vezes a receita do último balanço do clube em 2022, que era de R$ 135 milhões. Esse aumento substancial, no entanto, resultou em prejuízo, devido aos investimentos realizados no elenco, refletidos nos custos e despesas de pessoal, incluindo pagamentos de direitos de imagem, benefícios, manutenções e serviços necessários para a operação do clube, impactando nos gastos operacionais.
A Sociedade Anônima de Futebol, responsável pela gestão do Vasco, assumiu uma dívida de aproximadamente R$ 700 milhões do clube. Até o momento, cerca de R$ 210 milhões já foram pagos, sendo R$ 90 milhões em 2022 e R$ 120 milhões no ano anterior. Após ajustes contábeis, a redução líquida da dívida atingiu R$ 60 milhões. A necessidade de reduzir o custo desta dívida é evidente, o que envolve a renegociação para conseguir descontos, diminuição de juros e um prazo mais longo para pagamento.
Outro ponto destacado no documento é a relação entre os valores a pagar e a receber, que alcançou o menor índice na série histórica. Esse dado reflete a melhoria na capacidade de pagamento do Vasco, indicando avanços na busca pela estabilidade financeira, embora ainda haja desafios a superar.
Desafios para o Vasco: manter a busca pela estabilidade financeira
Apesar das melhorias nos indicadores financeiros, o Vasco enfrenta desafios significativos, já que iniciará o ano de 2024 com um passivo de curto prazo três vezes maior que seus ativos de curto prazo. Essa discrepância exigirá injeção de capital e aumento na geração de receitas para ser equacionada. O passivo descoberto cresceu de R$ 594 milhões em 2022 para R$ 601 milhões em 2023, refletindo o peso das dívidas herdadas do clube e os prejuízos acumulados.
A SAF do Vasco estabelece como meta quebrar o ciclo vicioso e evoluir para um ciclo virtuoso. Tal transformação passa pela ampliação da receita e da capacidade financeira do clube, visando sua autossustentabilidade. Essa meta se sustenta em três pilares identificados pela SAF: aumento de receitas, racionalização dos custos e redução das dívidas. O controle financeiro é enfatizado como parte fundamental desse processo, onde é essencial ter clareza sobre as entradas e saídas de recursos, algo que anteriormente não estava sendo adequadamente realizado.
A busca pela estabilidade financeira requer um esforço contínuo e estratégico, visando não apenas a redução de dívidas, mas também o aumento da receita e a eficiente gestão dos recursos. É um caminho desafiador, mas essencial para o Vasco avançar rumo a uma posição financeira mais sólida e autossuficiente.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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