Presidente do Fed reiterou grau alto de incertezas apesar dos dados fortes de inflação e emprego no início do ano.
A inflação continua sendo uma preocupação global, com diversos países tomam medidas para controlar os impactos econômicos negativos. No Brasil, por exemplo, o Banco Central vem ajustando a taxa de juros para tentar conter a inflação em patamares aceitáveis.
Esse cenário de alta inflação tem gerado debates em torno do índice de preços e do custo de vida da população. Medidas de controle de preços e políticas econômicas eficientes são fundamentais para manter a estabilidade financeira e garantir o bem-estar da sociedade. A preocupação com o aumento de preços impacta diretamente no planejamento financeiro das famílias e das empresas, tornando essencial a busca por soluções sustentáveis a longo prazo.
Progresso na inflação e incerteza econômica
No entanto, existe um alto grau de incerteza em relação às expectativas, tanto em relação à inflação quanto à atividade econômica. Reduzir os juros muito cedo ou tarde demais poderia resultar em um retrocesso no avanço da inflação e, por fim, requerer uma política monetária ainda mais restritiva para que a inflação retorne a 2%.
No entanto, flexibilizar a política muito tardiamente ou de forma insuficiente poderia enfraquecer injustamente a atividade econômica e o emprego. À medida que o progresso na inflação avança e a pressão no mercado de trabalho diminui, esses riscos continuam a se equilibrar de maneira mais eficaz, afirmou Powell durante um evento na Escola de Negócios da Universidade de Stanford.
Decisões do Federal Reserve e a economia dos Estados Unidos
Para Powell, o atual nível dos juros básicos nos Estados Unidos é apropriado para que o Fed possa responder aos riscos de ambos os lados. Segundo ele, os dados mais robustos de inflação e emprego no início deste ano ainda não alteraram o panorama geral da economia, que se caracteriza por um ‘crescimento sólido, um mercado de trabalho robusto, porém em processo de reequilíbrio e uma inflação que se encaminha para 2% mesmo em um percurso por vezes acidentado’.
‘No que se refere à inflação, é prematuro afirmar se as leituras mais recentes representam algo além de um aumento temporário’, destacou o presidente do Fed. Ele reafirmou que o banco central ainda não tem a convicção necessária para realizar cortes de juros, já que a solidez da economia americana permite que as decisões sejam tomadas em conformidade com a evolução dos dados.
Com informações do Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico
Fonte: @ Valor Invest Globo
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