Quatro presidentes dos EUA foram atingidos por balas, em um momento chave da história do país, onde a Constituição garante o papel de proteger seus cidadãos.
Os assassinatos políticos no Brasil têm uma história marcada por momentos sombrios e trágicos. A violência política tem deixado marcas profundas na sociedade, reacendendo debates sobre segurança e democracia.
Recentemente, houve uma tentativa de assassinato contra um dos presidentes em exercício, o que gerou grande comoção nacional. A luta contra a violência política é um desafio constante, exigindo medidas eficazes para proteger nossos líderes e garantir a estabilidade do país.
Assassinato: uma sombra constante na história dos presidentes americanos
A tentativa de assassinato de Donald Trump, que por pouco não resultou em sua morte quando uma bala atingiu sua orelha direita durante um comício de campanha na Pensilvânia, em 13 de julho, ressalta a violência contra presidentes em um país onde a constituição garante o direito dos cidadãos de portar armas. Trump agora se une a uma lista não tão exclusiva de presidentes dos EUA que foram alvos de balas.
Dos 45 indivíduos que ocuparam a presidência, quatro foram assassinados durante seus mandatos. Os assassinatos de Abraham Lincoln em 1865 e John F. Kennedy em 1963 são momentos-chave na história dos Estados Unidos. James Garfield em 1881 e William McKinley em 1901 são eventos menos lembrados, mas que abalaram o país em seu tempo.
O papel de superpotência dos EUA e o status quase mítico dos presidentes tornam os assassinatos políticos um tema central na psique americana. Após o assassinato de McKinley, o Serviço Secreto dos EUA foi encarregado de garantir proteção contínua aos presidentes.
O último presidente a ser baleado foi Ronald Reagan, que foi gravemente ferido e precisou de uma cirurgia de emergência em 1981. Reagan estava deixando um hotel em Washington quando o atirador John Hinckley Jr. disparou tiros de uma pistola calibre 22. Uma das balas ricocheteou na limusine presidencial e atingiu Reagan na axila esquerda.
Reagan passou 12 dias no hospital antes de retornar à Casa Branca. Outros presidentes foram alvo de tiros, mas escaparam ilesos. Em 1933, um homem armado disparou cinco tiros contra o carro do presidente eleito Franklin D. Roosevelt. Roosevelt saiu ileso, mas o prefeito de Chicago, Anton Cermak, foi ferido e faleceu 19 dias depois.
Em setembro de 1975, o presidente Gerald Ford sobreviveu a duas tentativas de assassinato, uma por Lynette (Squeaky) Fromme e outra por Sara Jane Moore. Ambas as tentativas foram fracassadas. Candidatos presidenciais também enfrentaram tentativas de assassinato, como o senador Robert F. Kennedy em 1968 e George Wallace em 1972.
Em 1912, o ex-presidente Theodore Roosevelt foi atingido no peito por uma bala calibre 38 durante uma campanha, mas a maior parte do impacto foi absorvida por objetos em seu bolso. Mesmo ferido, Roosevelt continuou seu discurso de campanha, demonstrando a resiliência diante da violência que assombra a história dos presidentes americanos.
Fonte: @ NEO FEED
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