Produto vendido por R$ 100 em loja de parada viralizou e incomodou público: combinação lanche-bebida do McDonald’s gera polêmica.
Curiosidade rápida: qual o valor de um combo do Big Mac – a junção de lanche, batata e bebida – no Brasil? Muitos estão comentando que é R$ 25 – o que equivale a aproximadamente US$ 4,50, considerando a cotação atual – depois da imagem do cardápio de uma lanchonete em São Paulo se espalhar nas redes sociais em 2023.
Essa foi em uma lanchonete, mas esses preços do Big Mac são surreais, não é mesmo? E acredite, o combo do Big Mac é uma escolha clássica para muitos fãs de fast-food por aqui!
Alto executivo McDonald’s quer explicar a polêmica do combo, Big Mac;
Agora, quase um ano após a postagem original, um alto executivo do McDonald’s deseja esclarecer a situação. Em uma carta aberta, Joe Erlinger, presidente do McDonald’s EUA, enfatizou que o valor de US$ 18 por um combo de Big Mac era uma exceção e não a regra em todos os 13.700 restaurantes do país. O ponto principal é que, apesar de quase ninguém pagar perto de US$ 18 por um combo Big Mac, o preço médio é de fato de US$ 9,29 (R$ 50,64) nos EUA, conforme divulgado pelo McDonald’s.
O foco está na questão levantada pela postagem, que despertou a insatisfação de muitas pessoas em relação aos custos dos alimentos rápidos atualmente. Erlinger está atento a essas preocupações e, algumas semanas após a carta, a empresa lançou um menu com valor de US$ 5 (R$ 27,25). Este movimento não foi por acaso, mas sim uma resposta direta às demandas dos consumidores.
Durante o período pós-pandemia, as redes de fast-food se vangloriaram da facilidade com que podiam aumentar os preços sem afetar significativamente os consumidores. Embora os custos operacionais tenham aumentado devido à inflação e à necessidade de atrair mais trabalhadores, as empresas continuaram a lucrar com os consumidores dispostos a pagar mais, impulsionados pelo aumento dos salários e pelas economias acumuladas durante a pandemia.
No entanto, agora empresas como o McDonald’s estão na defensiva, justificando os aumentos de preços anteriores e tentando reconquistar a confiança dos clientes. Erlinger ressalta que, apesar do aumento de 21% no preço médio do Big Mac desde 2019, esse valor está abaixo do aumento geral de 23% nos preços de bens e serviços no mesmo período, conforme o Índice de Preços ao Consumidor (CPI).
É importante notar que os aumentos de preços não são exclusivos do setor de fast-food. Diversos produtos e serviços tiveram aumentos significativos, como os custos do seguro automóvel, que subiram mais de 40% desde 2019. Embora a insatisfação seja evidente, as empresas estão tentando equilibrar a necessidade de aumentar os preços com a preocupação com a satisfação dos clientes.
Fonte: © CNN Brasil
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