Uso de aparelhos eletrônicos é proibido nas salas e intervalos, exceto para fins pedagógicos. Aprovado pela Comissão de Educação, segue para a CCJ. Medidas de acessibilidade e prevenção ao sofrimento psíquico são necessárias.
O uso de celulares nas escolas públicas e privadas é um assunto polêmico, pois alguns argumentam que impede o aprendizado, enquanto outros defendem que é uma necessidade para a vida pessoal e profissional. Em Brasil, o uso de aparelhos eletrônicos nos ambientes escolares tem sido objeto de debates.
Em 2019, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que prevê a proibição do uso de celulares e outros aparelhos eletrônicos nas escolas públicas e privadas. O projeto, que agora segue para a comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, prevê a proibição do uso de celular dentro de sala, no recreio e também nos intervalos entre as aulas para todas as etapas da educação básica. O uso inadequado dos celulares pode ser um problema, pois pode afetar o desempenho escolar e a sociedade como um todo. Além disso, a proibição do uso de celulares nas escolas pode ser uma medida eficaz para prevenir a distração e promover o aprendizado.
Uso de Celular em Escolas: Em Busca de uma Abordagem Mais Saúde
O uso de aparelhos celulares em ambiente escolar é um tema polêmico. No entanto, a percepção sobre o assunto está mudando. A proibição do uso de celulares nas escolas é um tema que ganhou mais força, especialmente em países como a França, Holanda e China. Mas, o que motiva essa mudança de humor e quais são as consequências do uso excessivo de celulares?
A proposta de proibição do uso de celulares em escolas públicas foi apresentada inicialmente em 2015 pelo deputado Alceu Moreira, mas, só agora, está ganhando mais força em meio a preparativos do Ministério da Educação para uma medida similar. O texto, de autoria do deputado, tem como objetivo principal ‘proteger’ crianças e adolescentes dos efeitos danosos do uso imoderado de aparelhos celulares, que vão desde problemas físicos até problemas psíquicos. A proposta prevê que apenas os alunos dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio terão permissão para portar aparelhos eletrônicos no ambiente escolar.
O relator do projeto, deputado Diego Garcia, argumenta que essa medida é necessária para ‘proteger a infância de possíveis abusos’ devido ao uso excessivo de aparelhos eletrônicos. Além disso, a proposta prevê a criação de espaços de escuta e acolhimento dentro das escolas para atender alunos ou funcionários que estejam em sofrimento psíquico e mental, decorrentes do uso imoderado de telas e nomofobia.
Além disso, a rede de ensino precisa oferecer treinamentos periódicos para a detecção, prevenção e abordagem de sinais sugestivos de sofrimento psíquico e mental, e efeitos danosos do uso imoderado das telas e dispositivos eletrônicos portáteis pessoais, incluindo aparelhos celulares.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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