Estudo mostrou que reduzir uso de plataformas sociais e engajamento em outras atividades melhorou saúde mental. Benefícios: pausa, redução no uso, corps comparison, publicações, tempo livre, healthy activities, participantes, semana de experimentação, questionários, experimento, grupo, controle.
Um estudo realizado pela Faculdade de Saúde da Universidade de York, no Reino Unido, revelou que as mulheres que tiram um tempo longe das redes sociais experimentam uma melhora considerável em sua autoestima e imagem corporal.
Além disso, foi constatado que as redes de contato online podem impactar negativamente a percepção das mulheres sobre si mesmas, mostrando a importância de encontrar um equilíbrio saudável no uso das mídias sociais. Priorizar a interação offline e dedicar tempo para atividades que promovam o bem-estar mental são medidas essenciais para o cuidado com a saúde das mulheres na era digital.
Estudo analisa o impacto das redes sociais na autoestima das mulheres
Um estudo recente revelou que a diminuição da comparação entre os corpos através das publicações e o uso do tempo livre em atividades saudáveis contribui significativamente para a melhoria da autoestima das mulheres. Metade das participantes, 66 estudantes do sexo feminino do primeiro ano da faculdade, foi convidada a participar de uma semana de experimentação sem redes sociais, enquanto a outra metade serviu como grupo de controle.
As mulheres que se abstiveram de usar redes sociais, como Facebook, Twitter e TikTok, durante a semana de experimentação apresentaram resultados promissores. Os questionários aplicados antes e após o experimento forneceram insights valiosos sobre o impacto dessas plataformas no bem-estar das participantes. Os resultados do estudo, publicado na revista científica ‘Body Image’, destacam a importância de repensar o uso de redes sociais no cotidiano.
Jennifer Mills, professora de psicologia e co-autora do estudo, observou as mudanças significativas no comportamento das mulheres em relação às redes sociais. Ela ressaltou a diferença entre o acesso limitado a conteúdos de moda e beleza no passado e a excessiva exposição proporcionada pelas redes sociais atualmente. O constante fluxo de informações dessas plataformas pode impactar negativamente a autoestima e a saúde mental das mulheres.
Ao se dedicarem a atividades fora das redes sociais, como socializar com amigos, dormir adequadamente, praticar exercícios e sair de casa, as participantes relataram uma melhora na autoestima e no bem-estar geral. A interação no mundo real e o afastamento do mundo virtual mostraram-se benéficos para preencher o vazio deixado pelas plataformas digitais.
Os resultados do estudo apontam para a necessidade de repensar o uso excessivo de redes sociais e promover um equilíbrio saudável entre o mundo online e offline. As descobertas esperam influenciar as empresas de mídias sociais a fornecerem mais autonomia aos usuários e a adotarem práticas que promovam a saúde mental e o bem-estar das mulheres em suas plataformas. É fundamental que as discussões sobre o impacto das redes sociais na autoestima e na saúde mental das mulheres sejam ampliadas e que estratégias eficazes sejam implementadas para garantir um ambiente online mais positivo e saudável.
Fonte: © CNN Brasil
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