Esquecimentos são comuns, relacionados ao estresse e falta de sono. Talvez prejudiquem a função de memória de curto prazo e dificultem a inserção de respostas sistêmicas.
De vez em quando, é comum lidar com lapsos de memória. Muitas vezes, ouvimos histórias de pessoas que saem para fazer compras e acabam esquecendo alguns itens no supermercado. Ou alguém que se pergunta onde colocou os óculos ou as chaves do carro. Em situações simples do dia a dia, como abrir a geladeira e não lembrar exatamente o que queria pegar, esses lapsos de memória são bastante comuns.
Algumas questões podem levar a falhas de memória temporárias, resultando em prejuízos na memória a curto prazo. Lidar com esses momentos em que a mente parece falhar momentaneamente pode gerar certa frustração. No entanto, é importante lembrar que essas situações fazem parte da experiência humana e não necessariamente indicam um problema mais sério. É normal enfrentar lapsos de memória temporários e não devemos nos alarmar com isso.
Lapsos de Memória: Entenda as Causas e Consequências
O aumento da frequência dos lapsos de memória tem despertado preocupações em muitas pessoas, levando-as a pensar em possíveis problemas de saúde mais sérios, como o Alzheimer precoce ou até mesmo tumores cerebrais. Essas falhas de memória temporárias são comuns, mas em casos recorrentes podem indicar a necessidade de avaliação profissional.
Um dos principais motivos para os lapsos de memória está relacionado à sobrecarga na rotina e ao estresse. O cérebro, responsável pela função de memória de curto prazo, pode ser sobrecarregado pela quantidade de informações recebidas diariamente, resultando em dificuldades para transformar essas memórias em informações de longo prazo. Essa sobrecarga pode desencadear respostas sistêmicas no corpo, afetando a capacidade cognitiva e a formação de novas memórias.
Além disso, a ansiedade e a depressão também podem contribuir para lapsos de memória. Os transtornos mentais, como esses, muitas vezes estão associados a prejuízos na memória, afetando a capacidade de retenção de informações. Pessoas com ansiedade podem ter dificuldades de concentração, levando a lapsos temporários, enquanto indivíduos com depressão podem sofrer alterações nos neurotransmissores que impactam diretamente a função cognitiva.
Outro fator que pode prejudicar a função da memória é a falta de sono adequado. Distúrbios do sono, como a insônia, afetam a qualidade do descanso e podem interferir na capacidade do cérebro de processar e reter informações. A neurologista Letícia Soster ressalta a importância de uma boa qualidade de sono para a saúde mental e cognitiva, evitando lapsos de memória e melhorando o desempenho geral.
É fundamental reconhecer que os lapsos de memória podem ser causados por diversos fatores, desde questões comportamentais até problemas de saúde mais sérios. Ao identificar padrões recorrentes de falhas na memória, é aconselhável buscar orientação médica para investigar e tratar possíveis causas subjacentes. Cuidar da saúde mental, ter hábitos de sono saudáveis e reduzir o estresse do dia a dia podem contribuir significativamente para preservar a função cognitiva e a memória a longo prazo.
Fonte: © CNN Brasil
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