Lidar com alguém que não gosta de você em relações pessoais exige paciência, jogo de cintura e inteligência emocional para lidar com situações desconfortáveis. Utilizar um diálogo produtivo e linguagem corporal atenta são fundamentais, além da empatia.
Aprender a lidar com pessoas difíceis, como escreveu o livro de Robert Fulghum, é fundamental para o crescimento e desenvolvimento pessoal. É comum, em qualquer ambiente, termos quebrar o silêncio com alguém que não gosta de nós, e ficar horas e horas tentando não falar muito, para não perder a paciência.
É bem provável que, em algum momento da vida, tenhamos de lidar com pessoas difíceis. Nesse caso, a melhor opção é falar, mas de uma maneira que não seja agressiva ou ofensiva. É preciso conversar, mas de forma a não cometer erros e acidentes. É só assim que podemos dialogar com alguém que não gosta de nós de uma maneira eficaz e produtiva.
Uma Abordagem mais Sábia para Falar com Pessoas que Não nos Agradam
Você sabia que, às vezes, a pessoa que menos nos agrada pode ser a nossa melhor oportunidade para construir relacionamentos e reduzir tensões? É verdade! É um desafio, mas também é uma chance de mostrar superioridade em nossas relações. Para te ajudar, o MinhaVida entrevistou o psicólogo Danilo Suassuna, que compartilhou estratégias de como falar com pessoas que não tem afinidade. Vamos lá!
Conversar com alguém que não gosta de você pode ser um desafio, mas também é uma oportunidade de construir pontes
Agora que você está preparado, vamos mergulhar nas dicas do especialista! O psicólogo Danilo Suassuna diz que a mais poderosa prática é simples: falar menos e escutar mais. Quando paramos para ouvir, mostramos à pessoa que valorizamos sua opinião, o que pode diminuir a resistência inicial e abrir um espaço de diálogo mais acolhedor.
Escute ativa e paciência: a essência do diálogo produtivo
A prática da escuta ativa é essencial para reduzir conflitos. Quando dedicamos atenção total ao que a pessoa tem a dizer, permitimos que ela se expresse, o que pode aliviar parte da tensão. Segundo Danilo, fazer perguntas que incentivem a outra pessoa a expressar o que está sentindo pode abrir espaço para uma conversa mais produtiva. Uma abordagem como ‘quero entender melhor o que te incomodou’ pode ser um bom começo.
Comunicação não-verbal: a linguagem corporal pode ser tão poderosa quanto as palavras
Nossa linguagem corporal pode ser tão poderosa quanto as palavras. Manter uma postura relaxada e aberta – evitando cruzar os braços e mantendo contato visual – transmite receptividade e diminui a sensação de confronto. Danilo reforça que esses sinais mostram que você está acessível e disposto a conversar. Um tom de voz calmo e amigável também pode ajudar a reduzir a tensão e evitar que a outra pessoa sinta a necessidade de se defender.
Demonstre empatia: a chave para lidar com resistência
A empatia é fundamental para lidar com qualquer forma de resistência. Muitas vezes, a aversão ou hostilidade não é dirigida a você pessoalmente, mas sim resultado de emoções ou experiências que a outra pessoa está carregando. ‘Tentar compreender o que pode estar por trás do comportamento dela — talvez frustração, medo ou cansaço — ajuda a abordar a conversa com mais compaixão’, apontou Danilo. Quando uma pessoa sente que seus sentimentos são compreendidos, é mais provável que ela se acalme e esteja aberta ao diálogo.
Lidar com alguém que insiste em ser rude: estabeleça limites e mantenha a calma
Mesmo com toda a paciência e as melhores intenções do mundo, lidar com alguém que insiste em ser rude pode acabar abalando o equilíbrio emocional de qualquer pessoa. Nessas situações, o psicólogo Danilo Suassuna sugere que é fundamental manter a calma e estabelecer limites: ‘é importante lembrar que o comportamento agressivo do outro não é, necessariamente, sobre você.’
Fonte: @ Minha Vida
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