Quadro clínico descartado pela Secretaria de Saúde de SP na última terça-feira (27) devido a contato prolongado com objetos contaminados.
O viajante que chegou no domingo (25), no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, e foi retido por suspeita de mpox, teve o diagnóstico positivo para varíola. A confirmação veio à tona nesta terça-feira (27), pela Secretaria de Saúde de São Paulo, que descartou a presença de mpox.
Além disso, as autoridades de saúde alertaram sobre a importância de se vacinar contra doenças como dos macacos, MPXV e catapora, reforçando a necessidade de prevenção e cuidados para evitar surtos. A vigilância sanitária permanece atenta aos casos suspeitos e orienta a população a buscar assistência médica em caso de sintomas relacionados a essas enfermidades.
Como identificar o mpox e diferenciá-lo da catapora?
Em um comunicado recente, a secretaria de saúde informou que o paciente em questão, cuja identidade não foi revelada, encontra-se em bom estado e está sob observação. É relevante destacar que o paciente não é proveniente de regiões endêmicas de mpox e que o atendimento a indivíduos com suspeita ou diagnóstico da doença é parte da rotina do instituto desde 2022, conforme ressaltado na nota oficial.
Antigamente conhecida como varíola dos macacos, a enfermidade viral é desencadeada pela infecção pelo mpox vírus (MPXV). Devido à semelhança de sintomas, como lesões e erupções cutâneas, o mpox pode ser facilmente confundido com outras condições e infecções, como a catapora.
Segundo Evaldo Stanislau, infectologista e professor da Universidade São Judas, é possível distinguir o mpox da catapora pelas características do quadro clínico apresentado. ‘A catapora é tradicionalmente uma doença infantil, menos comum em adultos. Apresenta um polimorfismo regional, ou seja, o paciente pode ter lesões em diferentes estágios evolutivos: desde lesões avermelhadas até vesículas, passando por vesículas com conteúdo purulento e crostas’, explica o especialista.
Os sintomas principais do mpox incluem erupções cutâneas, linfonodos inchados, mal-estar, febre, calafrios e dores pelo corpo. É importante suspeitar do mpox em indivíduos sexualmente ativos, homens bissexuais, homens que mantêm relações com outros homens, devido a uma característica epidemiológica, e também em pessoas provenientes de regiões endêmicas.
A transmissão do mpox ocorre principalmente por contato próximo e prolongado com um paciente infectado e suas lesões. Além disso, a infecção pode se dar pelo contato com objetos contaminados pelo vírus. Portanto, medidas de prevenção incluem evitar contato íntimo com pessoas infectadas, não compartilhar objetos pessoais, higienizar as mãos regularmente e utilizar máscaras ao lidar com pacientes diagnosticados.
Prevenção e formas de transmissão do mpox
A prevenção do mpox é fundamental para evitar a propagação da doença. A transmissão ocorre por meio do contato direto com lesões de pacientes infectados e objetos contaminados. Por isso, é essencial adotar medidas de proteção, como evitar contato físico próximo com indivíduos infectados, não compartilhar objetos pessoais e higienizar as mãos com frequência.
A infecção por mpox pode ser evitada ao seguir algumas orientações simples, como não beijar, abraçar ou ter relações sexuais com pessoas que apresentem lesões na pele ou estejam infectadas. Além disso, é importante não compartilhar objetos pessoais, como brinquedos sexuais, roupas, toalhas, copos e talheres, que possam estar contaminados.
Outra medida preventiva eficaz é manter a higiene das mãos, lavando-as regularmente com água e sabão ou utilizando álcool em gel. O uso de máscaras ao entrar em contato com pacientes com casos confirmados de mpox também é recomendado para evitar a propagação do vírus.
Ao adotar essas precauções simples, é possível reduzir o risco de contrair o mpox e contribuir para a proteção da saúde pública. Esteja atento às orientações das autoridades de saúde e siga as recomendações para prevenir a disseminação da doença.
Fonte: @ Minha Vida
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