Diplomatas europeus em Washington DC se preparam para o potencial retorno à Casa Branca, estabelecendo barreiras de proteção e garantindo apoio duradouro.
Agentes europeus em Washington estão se empenhando em criar conexões com aliados do ex-presidente Donald Trump, em meio aos preparativos para a possível volta do mesmo à Casa Branca, informaram fontes à CNN. Em encontros realizados em locais como clubes privados, hotéis, embaixadas e centros de estudos pela cidade, os diplomatas estão investigando sobre os planos políticos de Trump e suas preferências pessoais, enviando relatórios para suas capitais europeias em busca de orientações sobre como agir diante desse cenário.
Enquanto os diplomatas europeus buscam informações sobre os próximos passos de Trump, surgem listas não oficiais contendo nomes de ex-membros importantes de seu governo, como o ex-diretor de Inteligência Nacional John Ratcliffe, secretário de Estado Mike Pompeo, conselheiro de segurança Robert O’Brien e o principal conselheiro de segurança nacional do ex-vice-presidente Mike Pence, Keith Kellogg. Essa rede de relações e comunicações entre os representantes europeus e influentes do círculo de Trump reflete a importância estratégica atribuída pelo continente europeu aos desdobramentos da política norte-americana.
Diplomatas Europeus Preparam o Retorno para Casa
Durante as candidaturas presidenciais nos Estados Unidos, os diplomatas europeus têm estado atentos ao potencial retorno para casa e à necessidade de garantir um apoio duradouro. As reuniões com autoridades americanas têm sido essenciais para estabelecer as bases para futuras relações transcendentais. Mesmo em encontros acalorados, os delegados europeus têm se esforçado para fortalecer laços e estabelecer barreiras de proteção para seus países.
O acesso a Trump e sua equipe tem sido variável para os representantes europeus em Washington. Enquanto os embaixadores de nações mais influentes têm uma entrada mais facilitada, os agentes europeus de países menores enfrentam alguns obstáculos. A preparação para potenciais mudanças na administração americana é crucial, e a necessidade de conexões pessoais com Trump é enfatizada por funcionários ávidos por informações privilegiadas.
A incerteza sobre a influência real desses contatos tem levado os diplomatas europeus a ampliarem suas redes de relacionamento. Delegados têm buscado apoio em grupos de reflexão republicanos e ex-membros do gabinete de Trump, visando obter insights valiosos. Enquanto isso, continuam observando a situação na Europa, onde autoridades da Otan e da União Europeia buscam fortalecer o apoio à Ucrânia diante de perspectivas desafiadoras.
Em um esforço conjunto, está sendo considerada a criação de um fundo pela Otan, no valor de cerca de US$ 100 bilhões ao longo de cinco anos, destinado a auxiliar a Ucrânia. Este movimento visa assegurar um suporte sólido, inclusive em um possível segundo mandato de Trump. O objetivo é garantir que as mudanças propostas na distribuição de recursos tornem a assistência mais estável e menos susceptível a interferências futuras.
Diante desses desafios e oportunidades, os diplomatas europeus estão ativamente envolvidos na preparação para o potencial retorno para suas nações, buscando garantir parcerias sólidas e apoio contínuo no cenário internacional.
Fonte: @ CNN Brasil
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