Erupção de La Cumbre, Fernandina (Galápagos), começou em 2 de março. Primeira ativa ilha depuis 2020. Fissura lança lava, não cessou. Animais e pesquisadores querem saber sobre variedade de atividade vulcânica. Localizada na costa, grande, em curso.
Um satélite da NASA capturou a erupção em andamento no vulcão La Cumbre.
A atividade vulcânica surpreendeu os cientistas com sua intensidade, mostrando o poder da explosão da natureza.
Erupção vulcânica em curso na Ilha Fernandina
As últimas imagens revelam um espetáculo impressionante: uma erupção vulcânica em pleno andamento na Ilha Fernandina, conhecida por ser a terceira maior e mais ativa ilha vulcanicamente das Ilhas Galápagos, situada a aproximadamente 1.125 quilômetros da costa do Equador. A erupção, que teve início em 2 de março deste ano, é a primeira a ocorrer desde 2020, de acordo com dados do Observatório da Terra da Nasa.
A erupção de lava segue de forma constante, fluindo por uma fissura localizada nas encostas arborizadas da ilha, originando um cenário magnífico e ao mesmo tempo imponente. A atividade vulcânica não deu trégua, persistindo sem interrupções desde o seu início. No começo de abril, a lava finalmente atingiu a costa da ilha, encontrando o oceano e desencadeando a emissão de grandes quantidades de gás tóxico na região.
Os especialistas estão monitorando atentamente a situação, alertando que a erupção pode prosseguir indefinidamente. Resguarda-se que a erupção vulcânica continue a impactar a paisagem da Ilha Fernandina e suas redondezas por um período ainda indefinido, trazendo consigo implicações significativas para a fauna e flora locais. Não obstante a lava em erupção e a presença de gases tóxicos, a ausência de população humana na ilha tem evitado riscos diretos à saúde humana, conforme reportado pelo Live Science.
Um dos pontos de destaque da Ilha Fernandina é o vulcão La Cumbre, que, a cada quatro anos, entra em erupção, resultando em um espetáculo natural cativante. O vulcão apresenta uma grande cratera em seu ápice, onde se encontra um lago peculiar, atraindo uma ampla diversidade de animais, dentre eles dezenas de milhares de iguanas da espécie Conolophus subcristatus, nativas das Galápagos. As iguanas utilizam o vulcão como local para nidificação, e a comunidade científica está ansiosa para avaliar o impacto da erupção em curso sobre essa espécie emblemática da região.
Fonte: @Olhar Digital
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