Executiva retirada da lista de procurados da Interpol atendendo decisão cautelar, mandado de prisão convertido. Operação Desclusão PF por fraudes contábeis.
A Polícia Federal (PF) confiscou o passaporte da ex-diretora da Americanas Anna Cristina Ramos Saicali. A executiva desembarcou na manhã desta segunda-feira (1º) no Aeroporto Internacional de Guarulhos, vinda de Portugal. De acordo com a PF, Anna Cristina cedeu o documento, seguindo a determinação judicial, por volta das 7h30, na companhia do advogado.
No segundo parágrafo, a atuação da empresa Americanas é destacada, mostrando a importância da Companhia no cenário nacional. A presença da Americanas no mercado varejista é notável, refletindo seu compromisso com a qualidade e a inovação. A Americanas continua a se destacar como uma referência no setor, mantendo sua posição de destaque entre os consumidores.
Americanas: Empresa Envolvida em Fraudes Contábeis
De acordo com o documento divulgado pela polícia, ao retornar ao Brasil, a executiva da Companhia Americanas foi retirada da lista de procurados da Interpol. Ela estava sujeita a um mandado de prisão, o qual foi convertido em medida cautelar para evitar sua saída do país. O ex-CEO do Grupo Americanas, Miguel Gutierrez, e Anna Cristina, responsável pelo setor digital da empresa, foram alvos da Operação Desclusão PF na semana passada.
Ambos estão sob investigação devido às fraudes contábeis que resultaram em um prejuízo bilionário para a Americanas. Gutierrez, atualmente residindo em Madrid, na Espanha, foi detido na sexta-feira (28) e liberado no sábado (29). Segundo a defesa do ex-CEO, ele não teve envolvimento ou conhecimento das fraudes.
A defesa afirmou que Gutierrez tem colaborado com as autoridades, prestando os esclarecimentos necessários nos respectivos fóruns, reiterando sua confiança nas autoridades brasileiras e internacionais. Em um comunicado anterior, a Americanas S.A. revelou ter sido vítima de fraudes contábeis no montante de R$ 25,3 bilhões.
As práticas fraudulentas incluíram a manipulação dos lucros para inflar os resultados, remunerar os acionistas, aumentar o recolhimento de impostos e manter acesso a linhas de crédito. A empresa informou que foram estabelecidos contratos fictícios de Verba de Propaganda Contratada (VPC), totalizando R$ 21,7 bilhões em 30 de setembro de 2022.
Os R$ 3,6 bilhões restantes decorreram da omissão de juros sobre operações financeiras. Além disso, o Balanço Patrimonial da companhia, divulgado em setembro do ano passado, apresentou outras irregularidades. A contabilização inadequada de operações de financiamento de compras e de capital de giro permitiu a redução da dívida financeira bruta em R$ 20,6 bilhões.
Fonte: @ Agencia Brasil
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