Alibaba, da AliExpress, teve o maior ritmo recorde de recompra de ações na China em meio à crise bolsista, aumentando a confiança do mercado. Recompra de US$ 12,5 bilhões em 12 meses.
Investir em ações pode ser uma ótima maneira de fazer o seu dinheiro render. Comprando ações de empresas na bolsa de valores, você se torna um acionista e pode se beneficiar dos lucros da empresa através de dividendos e valorização dos papéis. Porém, é importante ressaltar que investir em ações envolve riscos e é necessário estar atento ao mercado para tomar decisões assertivas.
Além disso, é fundamental analisar o histórico da empresa, a saúde financeira e a quantidade de ações em circulação antes de realizar um investimento. Dessa forma, você poderá tomar decisões mais embasadas e aumentar suas chances de obter retornos positivos. Não se esqueça de diversificar sua carteira de investimentos, adquirindo títulos de diferentes setores e empresas para reduzir os riscos e maximizar os ganhos a longo prazo.
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Recompra de papéis em ritmo recorde impulsiona valor de mercado da Alibaba
Os gigantes chineses da Internet estão investindo em ações num ritmo recorde, com o objetivo de aumentar seu valor de mercado durante uma crise bolsista. O Grupo Alibaba, conhecido pela AliExpress, anunciou recentemente a recompra de US$ 12,5 bilhões em ações dos mercados dos EUA e de Hong Kong, representando 5,1% de suas ações em circulação. Isso marca um marco significativo, sendo a maior recompra de ações por uma empresa de tecnologia chinesa no último ano. Apenas no primeiro trimestre, a Alibaba já gastou cerca de US$ 4,8 bilhões em recompras, o que representa a segunda maior recompra trimestral da história da empresa.
Impacto da recompra de ações no preço das ações da Alibaba
A recompra de ações geralmente resulta em um aumento no preço das ações, uma vez que há menos papéis disponíveis no mercado. No entanto, no ano passado, as ações da Alibaba sofreram uma queda de mais de um quarto de seu valor. Essa decisão da empresa de tecnologia chinesa de recomprar suas ações ocorre em um momento em que os reguladores chineses têm solicitado às empresas listadas que realizem recompras para estabilizar a confiança do mercado diante da crise bolsista. Os mercados de ações da China têm enfrentado uma queda prolongada desde os picos alcançados em 2021, resultando em mais de US$ 4,5 trilhões em valor de mercado sendo eliminados das bolsas de Xangai, Shenzhen e Hong Kong.
Confiança do mercado e estratégias de investimento
A decisão da Alibaba de recomprar suas ações demonstra confiança em suas perspectivas futuras e reflete a crença da administração no valor subjacente das ações da empresa. No entanto, o impacto a longo prazo dessa medida no preço das ações depende de vários fatores, como as condições de mercado, o sentimento dos investidores em relação às ações chinesas e a capacidade da Alibaba em executar efetivamente suas estratégias de crescimento. A empresa sediada em Hangzhou anunciou planos de aumentar ainda mais o seu programa de recompra de ações em mais US$ 25 bilhões até março de 2027.
Outras empresas chinesas aderem à tendência de recompra de títulos
A Alibaba não é a única empresa de tecnologia chinesa a aumentar as recompras de ações no último ano. Gigantes como Tencent, Meituan, Kuaishou e Xiaomi também seguiram essa tendência. As recompras de ações em Hong Kong atingiram um valor recorde de US$ 16,1 bilhões em 2023, com a Tencent sendo responsável por cerca de 40% desse total. Já as empresas listadas na China continental dobraram o valor gasto com recompras de ações em relação a 2022, totalizando US$ 16,6 bilhões em 2023.
Fonte: © CNN Brasil
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