Servidores federais pedem reestruturação de carreira e revogação de normas aprovadas em governos anteriores para melhorar condições de trabalho.
De acordo com um levantamento feito pelo G1, atualmente estão em greve mais de 40 universidades, 48 institutos federais (IFs) e um campus do Colégio Pedro II. A paralisação dessas instituições de ensino tem impactado significativamente o cenário educacional brasileiro.
A greve nas universidades e nos institutos federais revela a insatisfação de professores e alunos com as políticas educacionais vigentes. É essencial que as partes envolvidas dialoguem e busquem soluções para os impasses, a fim de evitar prolongamentos desnecessários desse cenário de paralisação.
Reivindicações dos servidores e a situação nacional de greve
Professores e servidores das instituições federais de ensino têm pressionado por mudanças significativas, incluindo a reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e a revogação de normas aprovadas nos últimos governos. A luta por melhores condições de trabalho tem levado a diferentes níveis de paralisação em todo o país, com distintas adesões e movimentos.
Em alguns locais, como no campus do Colégio Universitário da Universidade Federal do Acre (Ufac) e no Instituto Federal do Acre (Ifac), a greve é um fato concreto. No Amapá, servidores do Instituto Federal (IFAP) e da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) também aderiram à paralisação, demonstrando a abrangência do movimento.
No estado do Pará, diversas instituições estão impactadas pela greve, incluindo a Universidade Federal do Pará (UFPA), a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e o Instituto Federal do Pará (IFPA). Em Rondônia, tanto a Universidade Federal de Rondônia (Unir) quanto o Instituto Federal de Rondônia também estão paralisados, em um protesto unificado.
Na região Nordeste, a mobilização dos servidores é expressiva. Tanto a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) quanto o Instituto Federal de Alagoas (IFAL) estão paralisados em Alagoas. Na Bahia, 17 campi do Instituto Federal também entraram em greve, fortalecendo a busca por melhores condições laborais.
No Ceará, múltiplas instituições estão em greve, incluindo a Universidade Federal do Ceará (UFC), a Universidade Federal do Cariri (UFCA), a Universidade Federal da Integração Luso-Afro Brasileira (Unilab) e o Instituto Federal do Ceará (IFCE). No Maranhão, técnicos e professores da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) uniram-se à paralisação em busca de mudanças.
Na Paraíba, a greve afeta servidores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), bem como professores e técnicos do Instituto Federal da Paraíba (IFPB). Em Pernambuco, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) também enfrenta os impactos da paralisação, refletindo a insatisfação dos servidores.
No Piauí, a luta por melhores condições atingiu os campi do Instituto Federal e a Universidade Federal do Piauí (UFPI) em Teresina. E no Rio Grande do Norte, o Instituto Federal (IFRN), a Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) estão entre as instituições que aderiram à greve.
Em Sergipe, o Instituto Federal de Sergipe (IFS) e a Universidade Federal de Sergipe também estão enfrentando a paralisação, o que ressalta a abrangência nacional do movimento em busca de melhores condições para os servidores federais da educação.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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