Por mais de 28 anos, urnas eletrônicas foram melhoradas em maio, modernizando eleições brasileiras e combativas fraudes. Termos: primeiras urnas, TREs, uso, inovações, máquinas, Televoto, Máquina Puntel, microcomputadores, plebiscito (1991), computadores adaptados, eleições gerais, urnas eletrônicas desenvolvidas regionalmente, ideia da urna eletrônica, vários prototipos, urnas grávidas, mapismo, voto formiguinha, estoque, transporte, substituição ou roubo.
O mês de maio tem uma relevância especial na história do TSE. Foi neste mês que, em 1996, o então presidente da Corte eleitoral, ministro Carlos Velloso, realizou a implementação das primeiras urnas eletrônicas nos TREs. A implementação desses equipamentos foi um marco na modernização do processo eleitoral brasileiro, trazendo mais agilidade e segurança às eleições.
Desde então, a informatização do processo eleitoral no Brasil avançou significativamente. A implementação contínua de novas tecnologias tem contribuído para tornar as eleições mais eficientes e transparentes. A evolução do sistema eleitoral, por meio da implementação de urnas eletrônicas, demonstra o compromisso do TSE em garantir um processo eleitoral confiável e acessível a todos os cidadãos.
Implementação de Urnas Eletrônicas: Uma História de Inovação e Desafios
Desde então, a Justiça Eleitoral tem continuamente aprimorado o mecanismo de implementação das urnas eletrônicas, a despeito dos recentes ataques ao sistema. Jornal O Estado de S. Paulo noticiou as primeiras urnas eletrônicas, em maio de 1996, marcando um marco no processo eleitoral brasileiro.
A transição do processo eleitoral, do uso de urnas convencionais para eletrônicas, tem raízes antigas. Desde a criação da Justiça Eleitoral em 1932, o primeiro Código Eleitoral já mencionava a possibilidade de uso de máquinas ou urnas. Em 1937, o então TSJE – Tribunal Superior de Justiça Eleitoral – analisou diversos equipamentos para a coleta de votos, incluindo um da empresa norte-americana The Automatic Voting Machine.
Inovações subsequentes, como o Televoto em 1952 e a Máquina de Puntel em 1958, foram rejeitadas devido às complexidades de implementação. A verdadeira experimentação começou em 1989 com o uso de microcomputadores em Santa Catarina, culminando no plebiscito de 1991 em Cocal do Sul, conduzido por computadores adaptados pelo TRE/SC.
Em 1994, as eleições gerais em Florianópolis também utilizaram urnas eletrônicas desenvolvidas regionalmente. Desde 1937, a ideia da urna eletrônica foi sendo aprimorada no Brasil, com diversos protótipos sendo criados para melhorar o processo eleitoral.
Fraudes comuns, como a urna grávida e o mapismo, eram frequentes antes da implementação das urnas eletrônicas. Outras práticas fraudulentas incluíam o voto formiguinha e o voto estoque, destacando a necessidade de inovações futuras para garantir a integridade do voto.
O catalisador para a decisão de informatizar o processo eleitoral ocorreu em 1994, quando fraudes nas urnas do Rio de Janeiro levaram à anulação das eleições para deputados federais e estaduais. O ministro do STF, Luiz Fux, enfrentou desafios significativos durante sua atuação como juiz eleitoral, garantindo a integridade das eleições em meio a ameaças de morte de facções criminosas.
A implementação contínua de novas tecnologias, como as urnas eletrônicas, tem sido fundamental para garantir a segurança e transparência das eleições no Brasil, marcando um avanço significativo no processo democrático do país.
Fonte: © Migalhas
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