Cesta Básica: tudo que você precisa saber para começar o dia bem informado sobre Índice de Preços, política monetária do Banco Central e mercado financeiro.
A quarta-feira (25) inicia com um dos dados mais aguardados da semana: o IPCA-15 de setembro. O indicador, conhecido como ‘prévia da inflação’, deve estabelecer o tom para as próximas reuniões do Copom, considerando que a ata divulgada pelo Banco Central ontem (24) deixou o futuro em aberto. A inflação é um tema que tem sido amplamente discutido nos últimos meses, e esse indicador pode fornecer uma visão mais clara sobre o que está por vir.
Os especialistas estão atentos ao IPCA-15, pois ele pode influenciar diretamente nos preços ao consumidor e no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Além disso, o indicador também pode afetar as decisões do Copom em relação aos juros, o que, por sua vez, pode impactar a economia como um todo. A inflação é um desafio constante para a economia, e entender suas tendências é fundamental para tomar decisões informadas. Os próximos dias serão cruciais para entender como a inflação irá se comportar nos próximos meses.
Previsões de Inflação
Os investidores estão atentos às declarações de membros do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. Neste momento, a diretora Adriana Kugler discursará às 17h de Brasília. No mesmo horário, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participará de um evento promovido pelo Banco Safra, atraindo a atenção do mercado.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), conhecido como ‘prévia da inflação’, deve ter aumentado 0,28% em setembro em relação a agosto, de acordo com a mediana de 32 consultorias e instituições financeiras compiladas pelo Valor Data. As projeções variam de uma alta de 0,14% a um avanço de 0,33%. No acumulado em 12 meses, a mediana das expectativas aponta para uma alta de 4,28%. O indicador será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) às 9h.
É importante lembrar que a meta de inflação perseguida pelo governo neste ano é de 3% ao ano, com tolerância de um ponto percentual para cima ou para baixo. Portanto, uma inflação de 4,5% é considerada aceitável. No entanto, o mercado está receoso, pois o último Boletim Focus mostrou que os economistas projetam uma inflação cada vez maior, tanto para este ano quanto para o ano que vem.
Impacto da Inflação no Mercado
O dado servirá como uma pista do que vem por aí, especialmente em um momento em que o Banco Central deixou tudo em aberto. Na ata do Copom de ontem (24), a autoridade monetária destacou que todos os membros do comitê concordaram em iniciar gradualmente o ciclo de aperto monetário, tendo em vista que ‘o cenário prospectivo de inflação se tornou mais desafiador’. No entanto, sobre o futuro, o BC preferiu ‘deixar em aberto’.
O mercado financeiro está atento às falas importantes que serão acompanhadas. Nos Estados Unidos, Adriana Kugler, diretora do Federal Reserve, discursará às 17h de Brasília, quando as bolsas estão fechando por lá. Os investidores buscam indicações sobre os próximos passos do Fed na política monetária, especialmente após a autoridade monetária ter feito seu primeiro corte de juros na semana passada.
No mesmo horário, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, participará de evento promovido pelo Banco Safra. Os investidores devem ficar de olho em suas falas em relação não só à política fiscal, mas ao âmbito fiscal, um dos assuntos mais acompanhados pelo mercado ultimamente. A inflação é um tema que continua a preocupar os investidores e o mercado financeiro.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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