Pequena subida de IPCA em abril, inflação anual desce lentamente, interna BC dispute politica exposta por
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A inflação teve um aumento de 0,38% em abril, conforme informações reveladas na sexta-feira, 10 de maio, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mesmo com o IPCA apresentando um resultado ligeiramente acima do previsto pelo mercado (0,35%), a inflação segue em tendência de redução.
Os preços continuam sendo monitorados de perto pelos especialistas, que analisam a taxa de inflação para prever possíveis impactos na economia. A estabilidade dos preços é fundamental para garantir um cenário econômico saudável, mesmo diante das variações na inflação.
Desafios da trajetória da inflação
Nos últimos 12 meses, o índice acumula uma alta de 3,69%, abaixo dos 3,93% registrados no mês anterior. Mesmo com uma trajetória comportada, a inflação ainda requer atenção do Banco Central. Observou-se uma elevação de preços no mês passado em sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE. A curto prazo, há expectativa de um impacto de pelo menos 0,2% na inflação causado pelas enchentes no Rio Grande do Sul, estado com grande produção de arroz, soja e proteicos em geral. A liberação de recursos federais para a reconstrução do Estado também deve pressionar o caixa do governo.
Divergências na política regulada da inflação
Em contrapartida, chamou a atenção a desaceleração, tanto na variação mensal quanto na anual, da inflação de serviços e serviços subjacentes – a média dos núcleos passou de 3,8% em março para 3,5% em abril. A inflação dos últimos 12 meses segue em queda pelo sétimo mês seguido, sendo que o índice de abril foi o mais baixo do mês nos últimos três anos. O desafio do BC é impedir que divergências políticas atrapalhem o processo de convergência da inflação para a meta, estipulada em 3% para este ano.
Decisão inédita do Comitê do Banco Central
A decisão do Conselho de Política Monetária (Copom) na quarta-feira, 8, pela redução do ritmo de corte de juros, de 0,50 ponto percentual (p.p.) para 0,25 p.p., expôs uma divisão inédita no órgão que promete impactar na política monetária nos próximos meses. O placar apertado na votação dos integrantes do Copom – 5 a 4 pela redução do ritmo de queda dos juros, após seis reuniões consecutivas de decisão consensual pelo corte de 0,5 p.p. – refletiu uma divisão política que vinha sendo evitada no órgão.
A péssima reação do mercado na manhã seguinte à reunião do Copom – com a curva de juros e o dólar subindo, e o Ibovespa em queda – apenas confirmou que a inflação é o menor dos problemas da economia, embora ainda inspire cuidados. Após a decisão do Copom, se mostrando dividido, o momento é de cautela, diante das incertezas nos cenários interno e externo. Como boa parte dos agentes do mercado, acredita-se que o ‘racha’ na reunião do Copom teve um impacto negativo na gestão de expectativas do BC.
Fonte: @ NEO FEED
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