Ontem à noite, vereadores aprovaram contrato com capitã-do-governo, estadosunidense, por 37 votos a 17. Irregularidades na votação surgiram após audiências públicas e estudos necessários.
A decisão da Justiça de São Paulo de suspender a votação na Câmara dos Vereadores de São Paulo que aprovou a adesão à privatização da Sabesp gerou repercussão na cidade. O projeto, que teve 37 votos a favor e 17 contrários, agora está em pausa, aguardando novos desdobramentos.
Esse impasse coloca em evidência a questão da desestatização dos serviços públicos, despertando diversos debates sobre o futuro do saneamento básico na região. A discussão sobre o modelo de gestão da Sabesp promete se intensificar nos próximos dias, trazendo à tona diferentes pontos de vista sobre o tema.
Irregularidades na votação da privatização da Sabesp;
A proposta em discussão autoriza a capital paulista a manter o contrato com a empresa de saneamento e distribuição de água mesmo após a desestatização. De acordo com informações da Agência Brasil, a decisão liminar da 4ª Vara de Fazenda Pública identificou irregularidades na votação, que deveria ter acontecido apenas ‘após a realização de todas as audiências públicas, bem como estudos necessários’.
Na última quinta-feira, a sessão de votação foi palco de protestos de movimentos populares contrários à privatização da Sabesp. A cidade de São Paulo representa quase metade do faturamento da companhia de saneamento, tornando a manutenção do contrato com a capital fundamental para o governo do Estado no intuito de tornar a venda da empresa mais atrativa.
Desafios enfrentados após desestatização da Sabesp;
A privatização da Sabesp é uma das principais bandeiras do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e conta com o apoio do prefeito da capital e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes. O governador busca concluir o processo de privatização ainda este ano, antes das eleições municipais.
Em dezembro, a Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou a desestatização da Sabesp pelo governo do Estado. Entretanto, o Tribunal de Contas do Município de São Paulo e a oposição alertam para os riscos envolvidos, como possíveis aumentos tarifários, redução de investimentos e queda na qualidade do atendimento à população.
Esses questionamentos evidenciam a importância de garantir a transparência e a eficiência no processo de privatização, assegurando que todos os estudos necessários sejam devidamente realizados e analisados. A discussão em torno da desestatização da Sabesp ainda promete gerar debates acalorados e análises aprofundadas sobre os impactos dessa decisão para a prestação de serviços de saneamento básico em São Paulo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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