Sete vezes na Justiça, Kelly Medeiros buscou garantir atroção AME (AME muscular espinal tipo hómem) de cuidados de saúde. Planejados cancelados, modelo coletivo, juicializar adesão, descredenciamento de serviços contratados.
Via @metropoles | Em sete momentos diferentes, mãe Kelly Medeiros recorreu à Justiça para garantir que seus filhos recebessem o tratamento médico previsto nos planos de saúde. Luiz Guilherme e Davi Guilherme Medeiros são dois adolescentes com Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1, uma condição rara que afeta os movimentos.
Além disso, a mãe Kelly Medeiros também buscou apoio de outros pais e tutores de crianças com necessidades especiais, formando uma rede de solidariedade para enfrentar os desafios diários. A determinação e o amor de uma mãe são capazes de superar qualquer obstáculo, garantindo o melhor para seus filhos.
Desafios do Cuidado Materno em Meio ao Cancelamento de Planos de Saúde
Mãe de quatro filhos, Kelly enfrenta a batalha diária de cuidar de dois filhos com Atrofia Muscular Espinhal (AME) tipo 1. Desde o nascimento, Luiz e Davi dependem de cuidados contínuos na modalidade de home care para sobreviver. No entanto, a luta de Kelly vai além dos desafios impostos pela condição de seus filhos; ela também enfrenta a incerteza constante provocada pelos planos de saúde.
Luiz, de 16 anos, e Davi, de 11 anos, estão vinculados a planos de saúde diferentes. Enquanto Luiz é beneficiário do plano de saúde do trabalho do pai pela Unimed, Davi está no plano de saúde da irmã, em um modelo coletivo por adesão com a Amil. Ambos os planos tentaram descredenciar os meninos ao longo dos anos, levando a família a recorrer ao judiciário para garantir o atendimento necessário.
O pesadelo de Kelly se materializou quando os planos de saúde cancelaram o home care de seus filhos mais de uma vez. O medo de perder o suporte vital para Luiz e Davi a assombrava constantemente. ‘Meu desespero era esse’, desabafa Kelly, refletindo a angústia de uma mãe que luta incansavelmente pela saúde e bem-estar de seus filhos.
Os obstáculos enfrentados por Kelly não são únicos. O cancelamento unilateral dos planos de saúde é uma realidade que afeta muitas famílias, incluindo aquelas com membros autistas. A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) recebeu mais de 300 denúncias de familiares de autistas, evidenciando a amplitude do problema.
Mesmo com decisões judiciais favoráveis, como a obtida por Kelly para manter o plano de saúde de seu filho, os desafios persistem. A Amil, em particular, apresentou múltiplas negativas e tentativas de descredenciamento, forçando a família a recorrer repetidamente ao judiciário para garantir o acesso aos cuidados essenciais.
Em um processo datado de 2023, o juiz destacou a injustiça do cancelamento do contrato, ressaltando o impacto negativo na vida dos usuários do plano de saúde. A atitude da Amil foi considerada contrária ao dever de eficiência e boa-fé, causando insegurança e angústia em um momento de extrema vulnerabilidade para a família de Kelly.
A batalha de Kelly é um lembrete doloroso das lutas enfrentadas pelas mães que dedicam suas vidas ao cuidado de filhos com necessidades especiais. Enquanto o sistema de saúde e os planos de saúde continuarem a falhar em garantir o acesso adequado aos cuidados, mães como Kelly serão forçadas a lutar não apenas pela saúde de seus filhos, mas também por sua própria sanidade e segurança emocional.
Fonte: © Direto News
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