© 2023 e diretrizes técnicas para prevenção de infecção ocular: camada fibrosa resistente, substâncias mais eficazes.
O Ministério da Saúde divulgou hoje, em Brasília, orientações atualizadas para a prevenção da conjuntivite neonatal, uma infecção ocular que afeta a conjuntiva de bebês entre 24 horas e um mês de vida.
A prevenção da conjuntivite neonatal é fundamental para garantir a saúde ocular dos recém-nascidos. É importante seguir as recomendações do Ministério da Saúde para evitar a transmissão da doença e proteger os bebês.
Novas Diretrizes para Prevenção da Conjuntivite Neonatal
Conjuntiva é a membrana que reveste a pálpebra e se retrai para cobrir a esclera (a camada fibrosa resistente e branca que cobre o olho), até a extremidade da córnea. No documento, o ministério emite uma nota técnica com diretrizes para prevenção de conjuntivite neonatal. O órgão orienta a substituição do nitrato de prata 1% por iodopovidona a 2,5%, eritromicina 0,5% ou tetraciclina 1%, ‘por serem mais eficazes e causarem menos irritação aos recém-nascidos’.
A introdução das novas substâncias tem como objetivo uma eficácia superior na prevenção da doença, já que elas são menos irritantes e proporcionam um tratamento mais confortável para os recém-nascidos, conforme ressaltado pelo Ministério da Saúde. Além disso, estudos recentes comprovam que esses agentes são mais eficazes na proteção dos bebês contra infecções oculares, que podem levar a complicações graves se não tratadas adequadamente.
De acordo com o ministério, o nitrato de prata 1% é conhecido por causar desconforto, ardor e, em alguns casos, conjuntivite química em bebês. Já a iodopovidona a 2,5% não apresenta problemas de conservação e tem custo acessível, oferecendo ‘prevenção segura e eficiente’.
A conjuntivite neonatal é considerada causa significativa de cegueira infantil, sobretudo em países de baixa e média renda. Frequentemente causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, que pode ser transmitida durante o parto, a doença pode levar a sérias complicações, incluindo perfuração da córnea e perda da visão, quando não tratada prontamente.
Após o nascimento – por parto normal ou cesárea – o recém-nascido deve passar por uma série de cuidados imediatos. Se estiver clinicamente estável, o bebê é colocado no peito da mãe para contato pele com pele, proporcionando estabilização da temperatura e da respiração, além de promover o vínculo emocional. A prevenção ocular figura dentre esses cuidados imediatos e a atualização das diretrizes visa garantir que a prática seja feita de maneira eficaz e confortável.
‘A implementação das novas recomendações pelos hospitais é fundamental para minimizar riscos e melhorar o bem-estar dos recém-nascidos’, finalizou o Ministério da Saúde.
Fonte: @ Agencia Brasil
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