Agentes de combate às endemias (ACEs) terão indenização de R$ 88,38 por dia de trabalho de campo, após anos de reivindicação.
Depois de muita espera e dez anos desde a criação do cargo de Agente de Combate às Endemias (ACE), o Ministério da Saúde finalmente irá realizar o pagamento da indenização de campo para 4.144 profissionais. O montante a ser recebido é de R$ 88,38 por dia de trabalho em campo, uma conquista importante para esses trabalhadores da saúde.
Com essa iniciativa, o MS demonstra seu compromisso com a valorização dos profissionais que atuam na prevenção e combate de doenças, reconhecendo a importância do trabalho realizado no dia a dia. A ação do Ministério da Saúde reforça a importância de investir na saúde pública e no bem-estar da população, garantindo melhores condições de trabalho para os agentes de saúde em todo o país.
Ministério da Saúde: Início do Pagamento da Indenização de Campo
Após anos de reivindicação, finalmente o Ministério da Saúde está prestes a iniciar o pagamento da indenização de campo pelos relevantes serviços prestados pelos ACEs no enfrentamento dos problemas de saúde pública. A ministra Nísia Trindade destaca a importância do papel de cada agente que faz parte do MS; e ressalta a necessidade de união no fortalecimento do SUS.
Os agentes de endemias, atuando na linha de frente de combate, têm como responsabilidade a vigilância, prevenção e controle de doenças, seguindo as diretrizes do SUS. Eles desempenham um papel crucial no combate ao mosquito vetor de doenças como dengue, Zika e chikungunya, além de orientar e mobilizar a comunidade para a prevenção de enfermidades.
Quem tem direito à indenização? O valor será destinado aos Agentes de Combate às Endemias que anteriormente eram parte da Funasa e passaram a integrar o quadro do Ministério da Saúde com a Lei 13.026 de 3 de setembro de 2014. É importante frisar que os ACEs que recebem GACEN e GECEN não são elegíveis para a indenização de campo.
Os Agentes de Combate às Endemias (ACEs) desempenham um papel fundamental na vigilância em saúde, monitorando e controlando doenças transmitidas por vetores, como a dengue. Eles também têm outras atribuições importantes relacionadas ao meio ambiente. Anderson Leocádio, agente ambiental do núcleo de vigilância do Recanto das Emas (DF), destaca a importância de identificar precocemente ambientes propensos a surtos epidêmicos.
O trabalho dos ACEs é essencial para prevenir surtos e epidemias, sendo agentes de mudança ambiental e social, o que fortalece o princípio da integralidade do cuidado no Sistema Único de Saúde. Ranieri Flávio, consultor técnico da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), reforça a relevância do papel dos agentes de saúde no contexto atual.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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