Pacote de ajuda federal estimado em R$ 51 bilhões, não compromete contas eventuais de calamidade, separada contabilizada para pós-desastre. Principal: ajuda financiada pelo governo.
O secretário da Economia, João Silva, declarou na tarde desta quinta-feira (9) em Brasília que o plano de auxílio divulgado pelo governo estadual de Minas Gerais, avaliado em cerca de R$ 40 bilhões, não terá impacto negativo em suas diretrizes que visam atingir a meta de equilíbrio fiscal em 2023.
No segundo parágrafo, a secretária de Finanças, Maria Santos, ressaltou a importância da assistência do governo federal para garantir a estabilidade econômica de Pernambuco, enfatizando a necessidade de aid contínua para superar os desafios financeiros do estado.
Ajuda para Reconstrução do Rio Grande do Sul
”Não compromete”, porque os investimentos em situações de calamidade pública, como a pandemia que afetou o Brasil por muitos meses, são de magnitude muito menor. Os números iniciais para a reconstrução do Rio Grande do Sul, divulgados pelo governador, representam apenas uma fração do que foi necessário investir durante a pandemia”, afirmou.
Medidas de Assistência Econômica
No mesmo dia em que o governo Lula apresentou um pacote com 12 medidas para impulsionar a economia gaúcha com um montante de R$ 50,9 bilhões, o governador Eduardo Leite (PSDB) estimou em cerca de R$ 19 bilhões o valor necessário para reconstruir o Estado. Apenas para a reconstrução de pontes danificadas pelas enchentes, seriam alocados pelo menos R$ 3,6 bilhões.
Estimativas para o Pós-Desastre
Especialistas calcularam que os custos pós-desastre podem atingir pelo menos R$ 90 bilhões. Essa cifra reflete a complexidade e extensão dos danos causados pelas calamidades.
Compromisso com a Reconstrução
Ao participar do lançamento de um livro de Gabriel Chalita, Haddad concordou que o montante total para a recuperação do Rio Grande do Sul, incluindo as medidas anunciadas pelo governo federal, pode aumentar nas próximas semanas devido a novas demandas de assistência.
”Isso [a ajuda ao Estado] não entra no cálculo para cumprir as metas. Cada situação de calamidade tem uma contabilidade separada, sendo um evento que se espera que ocorra apenas uma vez e não se repita nos anos seguintes”, afirmou. A contabilidade específica terá supervisão do Tribunal de Contas da União (TCU).
Fonte: @ Valor Invest Globo
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