Em 30 dias, será criado um grupo de trabalho para investigar invasões de contas bancárias, crimes com boletos falsos e outros recursos técnicos do governo.
Os crimes financeiros cibernéticos, tais como fraudes, roubo de senhas e invasão de contas bancárias, afetaram mais de oito milhões de brasileiros somente no ano anterior, dos quais a maioria (64%) conseguiu reaver o dinheiro, sendo que 37% recuperaram o montante total perdido no golpe e 20% receberam ainda uma quantia adicional por danos morais, conforme informações da Confederação Nacional de Dirigentes Logistas (CNDL) e do SPC Brasil.
Diante do aumento dos ilícitos financeiros online, é crucial que os cidadãos estejam atentos a possíveis golpes financeiros e adotem medidas de segurança para proteger suas informações pessoais e financeiras. A prevenção e a conscientização são essenciais para evitar prejuízos decorrentes de crimes financeiros cibernéticos.
Parceria contra Crimes Financeiros Cibernéticos
A crescente incidência de crimes financeiros cibernéticos, especialmente relacionados a fraudes financeiras, golpes financeiros e ilícitos financeiros, tem sido motivo de preocupação. O uso de senhas e invasão de contas bancárias atingiram níveis alarmantes, com a popularização de boletos falsos e outros meios fraudulentos. Diante desse cenário, um Acordo de Colaboração Técnica foi estabelecido entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em uma iniciativa liderada pelo ministro Ricardo Lewandowski.
Objetivos e Parceria Estratégica
Após encontros e discussões com representantes do setor bancário, o ministro anunciou a parceria no centro financeiro de São Paulo. O acordo prevê a colaboração mútua por pelo menos dois anos, com a possibilidade de prorrogação, envolvendo recursos técnicos do governo e das instituições financeiras. A troca de dados, tecnologias e treinamento de recursos humanos será essencial para combater os crimes financeiros cibernéticos.
Atuação Conjunta e Resultados Esperados
O foco da parceria é desenvolver ferramentas eficazes para reduzir a incidência desses crimes, que já resultaram em diversas operações policiais e prisões nos últimos anos. O ministro enfatizou a abrangência das ações planejadas, visando não apenas os aspectos penais, mas também civis e de proteção ao consumidor. A expectativa é apresentar soluções concretas em breve para enfrentar a criminalidade organizada.
Grupo de Trabalho e Estratégia Nacional de Segurança Financeira
Será formado um grupo de trabalho conjunto para elaborar a Estratégia Nacional de Segurança Financeira, com a participação de diversos setores. A Febraban ressaltou a importância do engajamento da sociedade no combate ao crime organizado e às fraudes bancárias, destacando a necessidade de atualização da legislação para enfrentar desafios como a lavagem de dinheiro.
Parcerias e Iniciativas Futuras
Além da parceria em andamento, outras colaborações estão sendo desenvolvidas para fortalecer a segurança financeira e combater crimes cibernéticos. A troca de informações e o investimento em tecnologia de ponta são fundamentais para prevenir ataques e fraudes. A atuação conjunta entre entidades públicas e privadas é essencial para garantir a integridade do sistema financeiro e proteger os cidadãos.
Compromisso com a Segurança e Transparência
O ministro ressaltou a importância de evitar a infiltração do crime organizado em governos, especialmente durante períodos eleitorais. A colaboração com o Tribunal Superior Eleitoral e outras instituições é fundamental para garantir a lisura do processo democrático e proteger a sociedade contra práticas ilícitas. A transparência e a cooperação entre os setores público e privado são essenciais para enfrentar os desafios dos crimes financeiros cibernéticos.
Fonte: @ Agencia Brasil
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