Eliane Lopes de Amorim, ex-jogador Marcelinho Carioca, achada em casa de veraneio em condomínio luxuoso, com costelas quebradas, investigada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais.
Uma mulher suspeita de envolvimento no sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca em janeiro de 2024, em Rio de Janeiro, foi capturada em flagrante no litoral do Estado durante uma ação da Polícia Federal. Maria da Silva Santos foi localizada em um apartamento utilizado por criminosos como esconderijo, dentro de um condomínio de alto padrão em Angra dos Reis, cidade da Costa Verde.
Após a prisão da suspeita, as autoridades continuam investigando a rede de criminosos envolvidos no sequestro. A operação resultou na detenção de mais dois indivíduos ligados ao crime, que estão sendo interrogados pela Polícia Civil. A população local demonstrou alívio com a rápida ação das forças de segurança para combater esse tipo de crime.
Sequestro e Prisão de Eliane em Condomínio de Luxo
Segundo as autoridades, Eliane, ex-jogadora de futebol, tentou escapar com uma parte do grupo e acabou com duas costelas quebradas ao cair de um penhasco. Ela estava em liberdade desde o início do ano, mas seu período de tranquilidade chegou ao fim abruptamente. A defesa de Eliane não foi encontrada para comentar o ocorrido. A operação que resultou na prisão de todos os 12 envolvidos no esquema foi conduzida pelo respeitado Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
A tentativa de fuga de Eliane foi frustrada devido à topografia íngreme e à densa vegetação nos arredores da casa de veraneio. A quadrilha já estava sendo monitorada devido às atividades suspeitas no exclusivo Condomínio Paraíso de Igaratá. As investigações revelaram que pelo menos uma dezena de indivíduos frequentava a propriedade, utilizando diversos laptops e headsets com microfones, equipamento típico de centrais de atendimento ao cliente.
Durante a operação, as autoridades descobriram uma planilha contendo informações detalhadas sobre as vítimas do grupo criminoso. Uma das vítimas relatou ter perdido a quantia considerável de R$ 49 mil para os golpistas. O Deic informou que os criminosos se passavam por uma central bancária, entrando em contato com os correntistas e alegando falsos problemas de segurança. Em seguida, instruíam as vítimas a transferir o controle de seus aplicativos bancários e de mensagens para os golpistas.
Como resultado da operação, foram apreendidos 12 laptops, 18 celulares, três veículos e uma antena para acesso à internet via satélite. O grupo enfrentará acusações de associação criminosa e furto qualificado. Aqueles que tentaram fugir também serão processados por desobediência às autoridades. A prisão de Eliane e seus cúmplices representa um importante golpe contra a criminalidade organizada na região.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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