Força-trabalho montada pelo estado para proteger obras em alerta de enchentes. Prefeitura falhou, urgentes: obras importantes, alertas de tempestade, medidas preventivas, acervos públicos, prédios, recuperação, estabelecimentos comerciais, mobiliário, Andaime, Luciamaria, Cafés-de-Origem, Térreo, Bar, Restaurante.
Pelo menos seis instituições públicas de arte e conservação de patrimônio foram afetadas pelas chuvas e enchentes das últimas semanas na região central de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.
As chuvas intensas causaram inundações em diversos pontos da cidade, impactando diretamente o trabalho de preservação dessas instituições. A situação exige medidas urgentes para minimizar os danos causados pelas enchentes e garantir a segurança do patrimônio histórico local.
Impacto das chuvas, enchentes e temporais nas instituições culturais
O Governo do estado e a prefeitura estão avaliando os estragos causados pelas chuvas e enchentes. Obras importantes foram protegidas, mas os efeitos completos da inundação só serão conhecidos quando o rio Guaíba voltar ao nível normal. Camila Diesel, gestora de comunicação da Secretaria Estadual de Cultura, mencionou que o rio voltou a subir, trazendo preocupações adicionais.
Em locais como o Memorial do Rio Grande do Sul, a água avançou com força suficiente para cobrir quase todo o andar térreo, atingindo a altura do peito de um adulto. Os acervos valiosos foram transferidos para andares superiores dos prédios das instituições assim que os alertas de temporais foram emitidos.
Francisco Dalcol, diretor-curador do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS), explicou que medidas preventivas foram tomadas antes da previsão da cheia histórica. Uma força-tarefa foi montada para mover as obras de arte para locais mais seguros, como os andares superiores, evitando danos significativos.
A operação de resgate das obras foi desafiadora, mas todas as peças foram preservadas e continuam seguras nos pisos superiores. Dalcol inspecionou pessoalmente o local para garantir a integridade das obras.
Outras instituições administradas pelo estado também foram alvo da força-tarefa de proteção, porém, aquelas sob responsabilidade da prefeitura não receberam a mesma atenção. O Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo ainda aguarda avaliação, já que as autoridades municipais não conseguiram chegar de barco ao local.
A Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) foi afetada, resultando em danos significativos para os estabelecimentos comerciais da região. Na livraria Taverna, parte do acervo foi salvo, mas o mobiliário personalizado não pôde ser movido, sofrendo danos pela umidade.
Na rua, a loja Andaime, o Luciamaria Cafés de Origem e o Térreo Bar e Restaurante também foram afetados pelas enchentes. Esta foi a primeira vez que o CCMQ enfrentou uma situação assim, levando a diretora Germana Konrath a considerar planos de reconstrução e apoio às pessoas afetadas.
Fonte: © CNN Brasil
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