Analistas recomendam longo para bancos do Chile, curto para ações das instituições do Brasil e México devido a riscos políticos.
Desde meados de 2022, os especialistas do BTG Pactual têm produzido análises sobre suas preferências entre os bancos do México e do Brasil. Em alguns momentos, eles optam pelas instituições financeiras do Brasil, em outros, pelos nomes da segunda maior economia da América Latina.
Em suas análises mais recentes, os analistas do BTG Pactual destacaram a importância do banco de investimento como uma peça fundamental no cenário econômico atual. A instituição financeira tem desempenhado um papel crucial na tomada de decisões estratégicas no mercado financeiro.
BTG Pactual: Análise de Oportunidades de Investimento
Passada a segunda metade de 2022 e a eleição presidencial no México, juntamente com a piora das perspectivas para as ações brasileiras, os analistas Eduardo Rosman, Alonso Aramburu, Ricardo Buchpiguel e Thiago Paura, do BTG Pactual, direcionaram seu foco para oportunidades em outros mercados. A degustação cuidadosa resultou em uma recomendação clara: posições longas para bancos do Chile e do Peru, e posições curtas para as ações das instituições financeiras do Brasil e do México.
Com a ‘vibe pesada’ no Brasil e a perda de status de porto seguro do México na região, devido aos crescentes ruídos e riscos políticos, a perspectiva de um re-rating nos dois mercados no segundo semestre é limitada, conforme indicado no relatório dos analistas do BTG Pactual. Eles destacam que os mercados chileno e peruano oferecem uma das melhores relações entre risco e retorno em uma década, impulsionados por um ambiente político mais estável, preços favoráveis das commodities e perspectivas otimistas para a política monetária.
O BTG Pactual ressalta que investidores locais e estrangeiros têm uma exposição limitada a esses dois países, o que pode continuar a impulsionar esses mercados nos próximos 12 a 18 meses, de acordo com o relatório. Os analistas do banco observam que as ações do Banco Santander-Chile e do Credicorp, do Peru, superaram seus pares mexicanos e brasileiros, com o Grupo Financiero Banorte (GFNorte) e o Itaú registrando desempenhos inferiores.
Considerando o crescimento esperado nos empréstimos e a melhoria da qualidade dos ativos devido à sólida atividade econômica no Chile e Peru, o BTG Pactual destaca que os bancos nesses países estão sendo negociados a valuations atrativos. O Santander Chile, por exemplo, tem um P/E de 8,4 vezes para 2025, com um ROE projetado de 19,6% naquele ano, superando as estimativas de 2024. Já o Credicorp apresenta um P/E de 7,4 vezes para o próximo ano, com um ROE de 17,7% e um retorno estimado de 16,8% para este ano. A análise detalhada do BTG Pactual reforça a visão de oportunidades de investimento promissoras nos mercados financeiros da região.
Fonte: @ NEO FEED
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