Desempenho constrangedor na Copa do Brasil gerou decisão devido à série de perdas de confiança e postura apática do time.
O ambiente para Eduardo Coudet ficou complicado no Internacional após um desempenho decepcionante na partida contra o Juventude pela Copa do Brasil. Não apenas por esse motivo. A sequência de resultados negativos, a falta de apoio de alguns jogadores e a atitude desanimada do técnico contribuíram para a decisão tomada pelo clube.
Mas o Chacho não se abate facilmente, e sua determinação em superar os obstáculos é evidente. Mesmo diante das críticas e da pressão, Eduardo Coudet mantém sua postura firme e busca soluções para reverter a situação. Sua paixão pelo futebol e sua vontade de vencer são características marcantes que podem fazer a diferença no futuro do time.
Coudet, Eduardo;: Demissão da Comissão Técnica do Inter
A decisão de demitir Chacho da comissão técnica do Internacional foi tomada de forma unânime. O presidente Alessandro Barcellos e o departamento de futebol não hesitaram em trocar a equipe técnica logo após o Inter ficar em desvantagem na terceira fase do torneio nacional, diante de uma multidão de 20 mil pessoas no Beira-Rio. O debate sobre a saída do argentino já estava em andamento nos bastidores desde a derrota para o Vasco no domingo passado. A demissão não foi uma surpresa para os jogadores, que já estavam cientes dos riscos que Chacho corria.
Os maus resultados foram apenas a ponta do iceberg que levou à decisão. Muitos jogadores não estavam mais alinhados com a filosofia de trabalho do treinador. A gota d’água foi a atuação do time e o impacto de mais uma derrota no Beira-Rio. Mesmo escapando de uma goleada, graças às defesas de Anthoni, a postura da equipe irritou a torcida, gerando um ambiente hostil com vaias e xingamentos direcionados a Coudet.
A última vitória de Chacho foi no clássico Gre-Nal, onde parecia que o Inter estava no caminho certo. No entanto, a equipe entrou em uma série negativa de cinco jogos sem vencer, com dois empates e três derrotas. As dificuldades pós-enchentes e o calendário apertado impediram o time de mostrar a intensidade característica de Coudet, resultando em um futebol apático e sem criatividade.
Barcellos enfatizou a necessidade de tomar uma decisão diante da perda de confiança e do desempenho constrangedor da equipe. O diálogo com os jogadores nos últimos dias foi fundamental para embasar a escolha. Gradativamente, Coudet perdeu o controle no vestiário, enquanto sua postura apática nas entrevistas e na beira do campo também contribuíram para a decisão.
Com 62 jogos, 30 vitórias, 15 empates e 17 derrotas, Coudet encerra sua segunda passagem pelo Internacional com uma taxa de vitórias de 56,45%. A mudança na comissão técnica é vista como necessária para reverter a situação e recuperar a confiança da equipe.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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