Ex-presidente favorito após atentado. Propõe corte de impostos, aumento de tarifas e deportação de imigrantes ilegais.
A Convenção Nacional Republicana teve início na segunda-feira, 15 de julho, em Milwaukee, no estado de Wisconsin, com a presença marcante do ex-presidente americano Trump. O anúncio do candidato a vice-presidente na chapa republicana foi o destaque inicial do evento. J.D.
Trump continua sendo uma figura central nas discussões políticas, mesmo após seu mandato como presidente americano. Sua influência ainda é forte entre os eleitores republicanos. J.D.
Trump: o presidente americano e suas propostas econômicas
Vance, senador por Ohio de 39 anos, é uma peça-chave na estratégia de Trump para conquistar votos entre os eleitores independentes ou indecisos dos estados-pêndulo. O anúncio do vice e do programa econômico de Trump na Casa Branca marcou o início da convenção, em meio a debates acalorados entre economistas. A desastrosa participação de Biden no recente debate gerou uma crise no Partido Democrata, levantando questionamentos sobre a viabilidade eleitoral do atual presidente americano.
Independentemente dos impactos políticos do atentado, as principais propostas econômicas de Trump permanecem firmes: corte de impostos, aumento de tarifas de importação e deportação de imigrantes ilegais. Uma pesquisa do Wall Street Journal revelou que a maioria dos economistas acredita que sob a gestão de Trump, a inflação, os déficits e as taxas de juros seriam mais altos do que se Biden permanecesse na Casa Branca.
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Críticas têm sido levantadas em relação à falta de clareza no plano econômico do candidato republicano, especialmente em relação aos déficits fiscais e ao controle do endividamento do país. A incerteza em torno do equilíbrio entre o aumento de tarifas de importação e a redução de impostos levanta preocupações sobre um possível aumento do déficit.
David Kelly, estrategista-chefe de mercados globais do J.P.Morgan, alertou que as medidas propostas por Trump poderiam desencadear uma recessão, especialmente ao aumentar as barreiras comerciais e os impostos de importação. O neologismo ‘estagflação’ tem sido mencionado para descrever os possíveis efeitos negativos dessa política econômica.
As tarifas de importação propostas por Trump, que incluem um aumento para 10% em todos os países e 60% para a China, teriam um impacto significativo nas famílias americanas, custando cerca de US$ 1.700 por ano. A falta de detalhamento sobre o impacto dessas tarifas, que incidiriam sobre mais de US$ 3 trilhões em importações, tem gerado preocupações entre os economistas.
Além disso, a questão da imigração também é motivo de apreensão, com a percepção de que a retórica anti-imigração de Trump, que foi um ponto forte em sua eleição de 2016, pode não ter o mesmo impacto positivo diante do cenário atual de alta inflação e mercado de trabalho restrito. A incerteza paira sobre o futuro econômico do país, enquanto as propostas de Trump continuam sendo alvo de debates e análises minuciosas.
Fonte: @ NEO FEED
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