Israel questionou precisão de levantamento: 25.000 identificados, 60% vítimas, desaparecidos em milhares, mudanças em números, revisão de mortes, autoridades palestinas, imprecisas alegações, ONU agencies, >35.000 mortos, palestinian data extrapolation. Precisão importante em cada vida.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou, nesta quarta-feira (15), que confia plenamente nos dados mortos divulgados pelo Ministério da Saúde de Gaza, garantindo que está próxima de validar a extensão das perdas reportadas pelo Hamas, apesar das dúvidas levantadas por Israel sobre uma possível alteração nos números mortos.
Em meio ao levantamento mortes em Gaza, a OMS reiterou seu respaldo aos dados mortos apresentados pelas autoridades locais, ressaltando a importância de manter a transparência e a precisão no registro do nível mortos na região, em meio aos conflitos em curso.
Dados Mortos: Levantamento de Mortes em Gaza
Na semana passada, o Ministério da Saúde de Gaza fez uma atualização impactante sobre os números mortos, chegando a cerca de 35 mil desde 7 de outubro. Destes, aproximadamente 25 mil foram completamente identificados até o momento, com mais da metade sendo mulheres e crianças. A questão dos dados mortos gerou controvérsias, com Israel levantando dúvidas sobre a precisão das informações, especialmente porque as autoridades palestinas haviam inicialmente estimado que mais de 70% das mortes eram de mulheres e crianças.
As agências da ONU republicaram os números palestinos, que agora ultrapassam os 35 mil mortos, citando a fonte original. A imprecisão em alegações e a revisão de números têm sido temas recorrentes nesse levantamento de mortes, com as autoridades palestinas e israelenses apresentando diferentes perspectivas.
‘Não há nada de errado com os dados gerais, mais de 35 mil mortos, continuam os mesmos’, afirmou o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier, durante uma coletiva de imprensa em Genebra. Ele destacou o avanço significativo de 25 mil pessoas identificadas, um passo à frente no processo de esclarecimento das vítimas.
Com base em uma análise própria dos dados mais recentes da Palestina, Lindmeier revelou que cerca de 60% das vítimas eram mulheres e crianças. Ele também mencionou a existência de milhares de desaparecidos sob os escombros, ressaltando a importância de identificar cada vida perdida nesse conflito.
A mudança nos números de mortos é algo esperado em situações de conflito, como lembrou o porta-voz da OMS. Israel também revisou para baixo seu próprio número de mortos após verificações, reduzindo para 1,2 mil as fatalidades nos ataques do Hamas em 7 de outubro.
‘Estamos falando essencialmente de 35 mil pessoas mortas, e cada vida é importante, não é mesmo?’, destacou Liz Throssel, porta-voz do escritório de direitos humanos da ONU. Ela enfatizou a presença significativa de mulheres e crianças entre as vítimas, além dos milhares de desaparecidos que ainda aguardam identificação sob os destroços.
Fonte: @ Agencia Brasil
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