Religiosa inspirada por Habacuque do Antigo Testamento simulava atos carnais com fiéis, conforme depoimento do pastor Sinval Ferreira.
RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – Uma líder religiosa de 42 anos está sendo investigada por suspeita de abusar de membros de sua congregação em uma igreja evangélica na Zona Sul da cidade. A mulher, cujo nome não foi divulgado, teria sido flagrada abusando de jovens fiéis durante os cultos, chocando a comunidade local.
As autoridades locais estão empenhadas em investigar o caso de abuso sexual e garantir que a violação dos direitos dos fiéis não fique impune. É fundamental que casos de abusos sexuais sejam denunciados e que as vítimas recebam o apoio necessário para superar essas situações traumáticas.
Acusações de Abuso Sexual Envolvendo Líder Religioso e Pastora
Um aspecto perturbador veio à tona durante o depoimento do pastor Sinval Ferreira, atualmente detido, de acordo com informações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Segundo a PCDF, Sinval negou veementemente ter abusado sexualmente dos fiéis e alegou que sua cúmplice nos supostos crimes apenas imitava suas ações, sem consumar atos carnais.
O delegado responsável pelo caso, Marcos Vinícius Miranda, foi questionado sobre a possível influência da figura religiosa da pastora nos atos investigados. No entanto, ele revelou que a pastora optou por permanecer em silêncio, não sendo detida e aguardando julgamento em liberdade.
Sinval é conhecido como líder da Casa de Oração Pentecostal Missionários, localizada em Samambaia. Ele teria passado a frequentar a igreja de sua cúmplice em Sobradinho, na tentativa de se reaproximar de sua ex-esposa, que também era membro do local, conforme informações do delegado.
O pastor é acusado pela polícia de abusar sexual e financeiramente dos fiéis de sua igreja. Utilizando sua suposta habilidade de fazer previsões, ele alegava desfazer ‘maldições’ e salvar a vida dos seguidores que o acompanhavam.
O modus operandi do pastor envolvia abordar os fiéis, principalmente homens, com visões alarmantes de mortes em suas famílias. Em um caso específico, ele teria previsto a morte da esposa de um fiel, exigindo sete ‘unções’ íntimas para quebrar a suposta maldição e salvar a mulher.
Além dos abusos sexuais, o pastor também extorquia financeiramente suas vítimas, ameaçando desgraças familiares caso não realizassem ‘doações generosas’ para a igreja.
Uma das vítimas relatou ter mantido relações sexuais com o pastor por medo das previsões sombrias. Outra vítima financiou viagens do pastor e emprestou propriedades para supostas orgias realizadas por ele com membros da igreja.
A investigação apontou que a pastora cúmplice auxiliava nas ameaças de castigos divinos e participava dos abusos. Ambos enfrentarão acusações de violação sexual mediante fraude e extorsão, podendo ser condenados a até 17 anos de prisão.
Até o momento, não foi possível contatar a defesa do pastor Sinval Ferreira ou da pastora envolvida. O espaço permanece aberto para possíveis manifestações em ambos os casos.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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