ESPN entrevistou STJD e Renato Gaúcho sobre banco, reservas, quarto, árbitro, limite, opinião, formação, partida, revolta, sinal, de acabou e vestiário no jogo.
O treinador Renato Gaúcho escapou de possíveis penas depois do ato surpreendente de retirar todo o banco de reservas do campo da Arena Fonte Nova no final do confronto em que o Grêmio saiu derrotado por 1 a 0 pelo Bahia, no último sábado (27).
Os atos impulsivos podem resultar em penas ou multas, no entanto, a atitude de Renato não acarretará em sanções disciplinares dessa vez. A surpreendente jogada do treinador gaúcho certamente ficará marcada na história do futebol nacional por um bom tempo, sem qualquer castigo.
Renato Gaúcho: Polêmica e Revolta
Renato Gaúcho, o icônico técnico do Grêmio, se viu no centro de uma controvérsia após o tumulto durante a partida contra o Bahia. A situação levou a questionamentos sobre possíveis penalidades. O STJD entrou em cena, discutindo a conduta do técnico sem chegar a uma decisão definitiva.
STJD: Punição ou Justiça?
O Procurador-Geral do STJD, Ronaldo Piacente, expressou sua visão sobre o episódio. Ele enfatizou que, na sua interpretação, as ações de Renato não merecem uma sanção. Segundo Piacente, o protesto do técnico não constitui abandono ou recusa, mas sim uma forma de manifestação válida.
José Perdiz de Jesus, Presidente do STJD, ecoou essa análise, destacando a importância dos limites dentro do esporte. Ele tocou no artigo 269 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que menciona possíveis penalidades para casos de recusa ou abandono de partida.
A Manifestação de Renato
Enquanto isso, Renato Gaúcho manteve sua posição firme. Ele explicou que agiria da mesma forma novamente: ‘Quem não deve, não teme. Simplesmente falei a verdade’. O técnico reafirmou sua postura e justificou sua revolta durante o jogo.
O incidente na Fonte Nova, envolvendo a expulsão de Diego Costa e a reação de Renato, desencadeou a polêmica. O gesto de ‘acabou’ de Renato sinalizou um momento de tensão, que culminou na retirada do banco de reservas.
O Motivo por Trás da Revolta
Renato explicou seus motivos, apontando para a presença inadequada do diretor de arbitragem da Federação Baiana de Futebol. Ele enfatizou a necessidade de proteger seus jogadores de possíveis expulsões injustas, questionando a imparcialidade da arbitragem e a influência externa sobre as decisões no campeonato.
A controvérsia em torno das ações de Renato Gaúcho continua a gerar debates e reflexões sobre os limites do protesto no futebol brasileiro. A posição do STJD permanece em análise, enquanto a comunidade esportiva aguarda por desdobramentos nesse caso intrigante.
Fonte: @ ESPN
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