Alexandre Paciolli Moreira de Oliveira receberá prisão domiciliar; ONG Me Too Brasil lamenta decisão da juíza da 1ª Vara.
O padre Alexandre Paciolli Moreira de Oliveira está sendo investigado por estupro e importunação sexual, sendo que a Justiça concedeu a ele prisão domiciliar. A acusação de estupro é grave e requer uma investigação minuciosa para que a justiça seja feita.
A denúncia de abuso sexual contra o padre levanta questões importantes sobre a segurança e a confiança nas instituições religiosas. É essencial que casos de estupro e abuso sexual sejam tratados com seriedade e rigor, garantindo proteção às vítimas e punição aos culpados.
Padre Suspeito de Estupro Recebe Prisão Domiciliar Concedida h2>
O padre Alexandre Paciolli Moreira de Oliveira, acusado dos crimes de estupro e importunação sexual contra uma mulher, teve sua prisão preventiva decretada na quarta-feira, 3, em Fortaleza, no Ceará. No entanto, ele obteve a permissão para cumprir prisão domiciliar. A defesa do padre alegou que ele necessita de cuidados médicos devido a uma cirurgia na coluna realizada recentemente em março.
A decisão foi tomada pela juíza da 1ª Vara Criminal da Comarca de Nova Friburgo (RJ), Simone Dalila Nacif Lopes. A juíza ressaltou que, embora as acusações contra o acusado sejam graves, sendo supostamente praticadas através do abuso da fé alheia, isso por si só não justifica automaticamente a prisão preventiva. A defesa conseguiu justificar a necessidade de prisão domiciliar com base nas condições de saúde do religioso.
A juíza estabeleceu uma série de condições para a permanência do padre em prisão domiciliar, incluindo a comprovação regular de endereço, comparecimento a todos os processos judiciais, apresentação de relatório médico periódico, e a proibição de contato com a vítima e testemunhas. Além disso, ele não pode sair de casa sem autorização.
A ONG Me Too Brasil, responsável por denunciar o caso ao Ministério Público do Rio de Janeiro e acompanhar a vítima, lamentou a decisão que, segundo eles, prejudica o bem-estar emocional e psicológico da vítima, além de alertar para o risco de fuga do acusado. A organização destacou a importância de recorrer da decisão e acompanhar de perto o desenrolar do caso.
Os episódios de importunação sexual e estupro, envolvendo a mesma mulher, teriam ocorrido em datas distintas, sendo agosto de 2022 e janeiro de 2023, respectivamente, na Região Serrana do Rio de Janeiro, em Nova Friburgo. A situação continua a ser investigada pelo Ministério Público, e a justiça segue acompanhando de perto o desenrolar do caso.
Fonte: @ Nos
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