No autódromo de Maggiore, Doutora Fiandri conta dificuldades de enviar textos sobre a tragédia de Livio Oricchio. Crise ética: preservar detalhes de estado do corpo brasileiro. Hospital: cronologia fatos, linha telefônica, Embratel, chamada a cobrar. Reagiu doutor, falou detalhes ocorrido. Hospital: doutora, Maggiore. Textos: estado corpo, autódromo F1, Linha telefônica.
Em um momento trágico da história do automobilismo, a morte de Senna abalou o Brasil e o mundo. A tristeza tomou conta de todos quando a notícia da morte de Senna se espalhou, deixando uma lacuna impossível de preencher. Após a confirmação da morte de Ayrton Senna, a dor e a saudade foram palpáveis em cada coração que o admirava.
A passing of Ayrton Senna foi um momento sombrio que ficará marcado para sempre na memória dos fãs de Fórmula 1. A partida prematura de Senna deixou um vazio inexplicável no mundo do esporte, relembrando a importância de celebrar a vida enquanto é possível. A death of Ayrton Senna será lembrada não apenas pelos seus feitos nas pistas, mas também pela inspiração e legado que ele deixou para gerações futuras.
Luta por um telefone público
No Hospital Maggiore, durante os momentos que sucederam a morte de Senna, a cena era de uma intensa batalha por espaço nos escassos telefones públicos disponíveis. Ao lado da porta do pronto socorro, onde a doutora Fiandri atualizava regularmente sobre o estado do piloto, apenas quatro aparelhos estavam disponíveis. Era uma verdadeira guerra entre os profissionais da imprensa e outros cidadãos presentes no local por motivos diversos.
Desafios na comunicação
O procedimento para fazer uma ligação era complexo. Era necessário ligar para um número específico da Embratel, onde uma telefonista atendia e a solicitação era feita para uma chamada a cobrar, informando o destino e quem estava requisitando a ligação. Quando a outra parte atendia, a telefonista mediava a ligação, perguntando se a pessoa aceitava a chamada. Entretanto, o volume massivo de chamadas naquele dia tornava quase impossível conseguir completar uma ligação.
Enquanto a mídia global buscava incessantemente informações sobre a morte de Senna, a limitada capacidade de comunicação naquele contexto trazia enormes desafios. Os profissionais de imprensa enfrentavam uma verdadeira queda de braço pela oportunidade de relatar os detalhes cruciais do ocorrido no hospital.
Diferenças de horário a favor
Diante da caótica cena no Hospital Maggiore, alguns repórteres optaram por adiar o uso do telefone e encontrar alternativas para enviar suas matérias. Imaginando a dificuldade em obter uma linha livre, muitos decidiram esperar e aproveitar a diferença de fuso horário a seu favor. Com cinco horas a mais em Bolonha do que em São Paulo, era possível planejar com calma as reportagens a serem enviadas, mesmo diante da urgência dos acontecimentos.
A batalha pela informação naquela trágica noite continuava intensa. Enquanto a imprensa buscava transmitir os acontecimentos da maneira mais precisa possível, a escassez de meios de comunicação tradicionais testava a criatividade e a resiliência dos profissionais presentes no Hospital Maggiore. A morte de Ayrton Senna não apenas marcou o fim de uma era no automobilismo, mas também evidenciou os desafios enfrentados na disseminação da notícia em um mundo ainda dependente dos meios de comunicação convencionais.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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