Dengue superação não garante fim de problemas. Neurológicos, cardíacos, renais e hepáticos persistem, incluindo repercussões nervosas, encefalite, sintomas neurológicos persistentes, inflamação no cérebro (encephalite), síndrome de Guillain-Barré, infecções agudas bacterianas ou virais, sequelas como motora e falta de controle, sérios alterações cardíacas (miocardite), insuficiência renal aguda, rins perdem funções básicas, levemente elevados níveis de enzimas hepáticas.
As sequelas da dengue são um problema sério, pois mesmo após a recuperação da doença, algumas pessoas podem enfrentar sintomas persistentes, como febre alta, manchas na pele e dores no corpo, que podem perdurar por semanas. É fundamental estar atento aos sinais e buscar acompanhamento médico adequado para lidar com as sequelas da dengue.
Além das sequelas, as complicações da dengue também merecem atenção. É importante seguir as orientações dos profissionais de saúde para evitar possíveis complicações da doença, como problemas de coagulação sanguínea e danos aos órgãos. A prevenção e o cuidado contínuo são essenciais para minimizar os riscos de complicações da dengue.
Sequelas da Dengue: Complicações e Repercussões no Sistema Nervoso
Cabe ressaltar que, até o momento, o Ministério da Saúde contabiliza mais de 4,7 milhões de casos prováveis da infecção. De acordo com Melissa Falcão, infectologista e consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), o quadro clássico da dengue geralmente melhora sem deixar sequelas permanentes. Em uma situação comum, no máximo a fadiga e a dor de cabeça podem persistir por mais tempo, desaparecendo após alguns dias ou semanas. No entanto, o vírus da dengue pode penetrar na corrente sanguínea e se multiplicar em diversos órgãos. Melissa esclarece que é a partir desse processo que as complicações podem surgir. Confira, a seguir, as principais.
Manifestações e Encefalite: Sequelas da Dengue
Repercussões no sistema nervoso são uma das sequelas mais preocupantes da dengue. Tanto em adultos como em crianças, a dengue pode afetar o sistema nervoso, conforme apontado pelo Ministério da Saúde. As manifestações desse problema incluem convulsões, delírio, sonolência, irritabilidade, amnésia e paralisias. Uma das complicações mais graves é a encefalite, uma condição que é uma inflamação que ocorre no cérebro quando um vírus (em alguns casos, bactérias) consegue atacá-lo diretamente. A encefalite pode resultar em sequelas como dificuldades motoras e de fala, além da síndrome de Guillain-Barré, que aumenta o risco de perda dos movimentos.
Impactos Cardiovasculares e Sequelas da Dengue
Em sua forma grave, a dengue também pode desencadear alterações sérias no coração, que se manifestam, por exemplo, com quadros de insuficiência cardíaca e miocardite – inflamação no músculo cardíaco. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), 48% dos pacientes que evoluem para a forma grave da dengue desenvolvem miocardite. Embora a maioria das pessoas com essa inflamação se recupere, se ela se espalhar pelo coração, pode resultar em insuficiência cardíaca crônica e outros problemas graves.
Problemas Renais e Hepáticos: Sequelas da Dengue Grave
A infectologista da SBI também destaca que as complicações da dengue grave podem afetar o fígado e os rins. Muitos médicos associam casos de dengue grave à insuficiência renal aguda (IRA), na qual os rins perdem abruptamente a capacidade de realizar suas funções básicas. Em situações graves, os pacientes podem apresentar sintomas ainda mais sérios, como convulsões ou coma, conforme indicado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Em relação ao fígado, de acordo com o Ministério da Saúde, níveis levemente elevados de enzimas hepáticas – um indicador de possíveis danos ao órgão – são detectados em até 50% dos pacientes com dengue. Em casos graves, pode ocorrer um comprometimento severo das funções hepáticas.
Fonte: @ Estadão
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