Nova proposta prevê concessão de 9% de reajuste maior para professores e técnicos administrativos, mais de 50 apresentou nesta sexta-feira.
Para encerrar o impasse e evitar prejuízos aos estudantes, o governo federal anunciou uma atualização na proposta de reajuste salarial para os profissionais das instituições de ensino atualmente em greve. A nova iniciativa busca contemplar as demandas dos professores e técnicos administrativos, visando um reajuste justo e equilibrado para ambas as partes.
A proposta de reajuste apresentada tem como objetivo principal evitar maiores impactos no calendário acadêmico, além de garantir melhores condições de trabalho para os servidores. Com esse novo ajuste salarial, espera-se que as negociações avancem de forma positiva, beneficiando toda a comunidade acadêmica com um aumento de salário significativo para os profissionais envolvidos na paralisação.
José Lopez Feijóo apresentou nesta sexta-feira nova proposta de reajuste maior para professores e técnicos administrativos
De acordo com o secretário de Relações de Trabalho José Lopez Feijóo, o Ministério da Educação se compromete com a concessão de 9% de aumento em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026. Na primeira oferta do governo, o ajuste salarial seria de 9% de aumento, sendo 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026. Para este ano, não havia previsão de aumento. A proposta de reajuste apresentada anteriormente foi praticamente dobrada, com um impacto orçamentário significativo.
A nova proposta prevê um reajuste de 9% em janeiro de 2025 e mais 3,5% em maio de 2026, totalizando 12,5%. Esta iniciativa representa um avanço positivo nas negociações, embora ainda não tenha sido suficiente para encerrar a greve. Para os docentes, a reestruturação de carreira foi um dos pontos de destaque, com benefícios tanto em termos de aumento de salário quanto de progressão na carreira.
Feijóo enfatiza que a concessão de 9% e 3,5% representa um ganho efetivo para os servidores, permitindo uma ascensão mais rápida na carreira. A reestruturação da carreira foi um pleito antigo da categoria, atendido em parte pelo governo. Com essa medida, o tempo necessário para alcançar o topo da carreira foi reduzido de 22 anos e meio para 18 anos, resultando em um ganho significativo de remuneração.
A FASUBRA e o SINASEFE, no entanto, consideram a proposta insuficiente e mantêm a greve em andamento. O secretário-executivo-adjunto do MEC, Gregório Grisa, justifica a impossibilidade de reajustes salariais este ano, citando limitações fiscais. Como alternativa, o governo decidiu ajustar os benefícios de aposentados e pensionistas, incluindo aumentos nos auxílios alimentação, saúde e creche.
A proposta do governo visa reajustar os benefícios já a partir de maio deste ano, com aumentos significativos, como o auxílio alimentação passando de R$ 658 para R$ 1 mil, o auxílio saúde de R$ 144 para R$ 215, e o auxílio creche de R$ 321 para R$ 484,90. Essas medidas buscam amenizar a insatisfação dos grevistas diante da falta de reajuste salarial em 2024.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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