Segundo o Copom, do Valor Investe, chance de cortes de 0,25% em juros é superior a 80%. Termo: juros oferecidos, papel com vencimento, pagamento de juros, semestrais, projeções inflação em queda, Relatório Focus, Taxas, preços inversamente proporcionais. Termômetro, Copom.
Após o aumento dos juros do Tesouro Direto IPCA+ 2029 na semana anterior, que alcançou um retorno real de 6,21%, hoje, terça-feira (7), foi a vez do título com vencimento em 2035 superar essa marca.
Essa movimentação reflete a busca por ativos mais rentáveis em um cenário de incertezas, com destaque para a taxa básica de juros, que influencia diretamente os investimentos. Investir no Tesouro Direto continua sendo uma opção atrativa para quem busca juros competitivos e segurança. O juros oferecido nesses títulos pode proporcionar ganhos interessantes no longo prazo.
Impacto das projeções de juros e inflação no Tesouro Direto
Por volta das 11h30, o título principal oferecia uma taxa de 6,23% ao ano, enquanto o papel com pagamento de juros semestrais apresentava 6,22%, níveis que não eram observados desde março do ano anterior. Esse cenário reflete as expectativas de juros em alta e inflação em queda para o final deste ano, conforme indicado pelo Relatório Focus do Banco Central.
Amanhã (8), o Banco Central anunciará sua decisão sobre a taxa de juros, levando o mercado a especular sobre a magnitude do possível corte: se será de 0,25 ou 0,5 ponto percentual. De acordo com o Termômetro do Copom do Valor Investe, as probabilidades apontam para um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, que poderia atingir 10,50% ao ano.
As taxas e preços dos títulos do Tesouro Direto seguem uma relação inversamente proporcional. Isso significa que, nos papéis prefixados e nos vinculados ao IPCA, quanto maior a taxa de retorno, menor será o valor do papel e vice-versa. Portanto, o aumento das taxas, embora seja positivo para os investidores, já que garante uma rentabilidade maior se mantiverem seus investimentos até o vencimento, acarreta na redução temporária do valor de mercado dos títulos, resultando em perdas momentâneas para os detentores desses ativos.
Reflexos das oscilações de juros nos investimentos em Tesouro Direto
O cenário observado por volta das 11h30 revela que o título principal do Tesouro Direto oferecia uma taxa de juros de 6,23% ao ano, enquanto o papel com pagamento de juros semestrais apresentava 6,22%, níveis que não eram registrados desde março do ano anterior. Essa tendência reflete as projeções de aumento da taxa de juros e queda da inflação para o final deste ano, conforme apontado no Relatório Focus do Banco Central.
A expectativa em torno da decisão de juros do Banco Central, que será anunciada amanhã (8), leva os participantes do mercado a questionar qual será a magnitude do possível corte: se será de 0,25 ou 0,5 ponto percentual. O Termômetro do Copom, do Valor Investe, indica que há mais de 80% de chance de um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, a qual poderia atingir 10,50% ao ano.
É importante ressaltar que as taxas e preços dos títulos do Tesouro Direto possuem uma relação inversamente proporcional. Isso significa que, nos títulos pré-fixados e nos atrelados ao IPCA, quanto maior a taxa de juros oferecida, menor será o valor dos papéis e vice-versa. Assim, embora um aumento nas taxas beneficie os investidores ao garantir uma rentabilidade maior se mantiverem o investimento até o vencimento, acarreta na queda temporária do valor de mercado dos títulos, resultando em perdas momentâneas para os detentores desses ativos.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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