O aperto econômico deve compensar a política fiscal expansionista e o efeito do ciclo de queda dos juros, bem como da política monetária e fiscal relevante, com inflação.
O cenário econômico sofreu alterações significativas nos últimos meses, influenciado diretamente pela taxa de inflação. Fernando Genta, economista-chefe da XP Asset Management, destaca a necessidade de um aumento na taxa Selic para garantir que a inflação se alinhe com a meta de 3% em um horizonte relevante para a política monetária.
Para Genta, o ciclo de aperto monetário teria que compensar não só a política fiscal expansionista, como também o impacto do último ciclo de queda nos juros. A TAXA SELIC precisaria ser aumentada para, pelo menos, 15% no atual ciclo de aperto, de acordo com suas projeções. Isso contraria a perspectiva oficial, que prevê um juro básico de 13% em meados do próximo ano. Além disso, ele ressalta a importância de uma política fiscal saudável para controlar a inflação, enfatizando que a taxa básica de juros deve ser ajustada de acordo com o mercado, evitando uma inflação alta de longo prazo.
Tendências Econômicas: Inflação em Foco
A inflação, expressa pela taxa anualizada de variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Ampliado (INPC) que alcançou 10,25% em 12/2022, é um dos principais fatores que afetam o poder de compra do consumidor brasileiro. Ela é influenciada pela taxa de inflação básica, que é calculada com base nos preços de 84 alimentos, sendo o INPC o índice que considera uma ampla gama de produtos e serviços.
As políticas monetária e fiscal têm um papel fundamental na gestão da inflação. A política monetária, por sua vez, é conduzida pelo Banco Central, que estabelece a taxa de juros básica, atualmente em 13,75%, com o objetivo de controlar a inflação. Já a política fiscal é responsabilidade do governo, que busca equilibrar a receita com a despesa para manter a estabilidade econômica.
A taxa de juros básica, conhecida como Selic, tem sido usada como instrumento para combater a inflação. Em 2022, o Banco Central aumentou a taxa para 13,75%, o que afetou negativamente os empréstimos e, consequentemente, a economia. No entanto, a taxa de inflação diminuiu para 10,25% em 12/2022, o que pode ser considerado um sinal de melhora.
A política fiscal expansionista, que busca aumentar a demanda agregada, tem sido uma estratégia utilizada pelo governo para estimular a economia durante períodos de recessão. No entanto, isso pode levar a um aumento da inflação, o que é um dos principais desafios enfrentados pelos economistas.
A inflação pode ser influenciada por fatores como o aumento dos preços dos alimentos e serviços, a demanda por commodities, a política monetária e a política fiscal. Além disso, a inflação também pode ser influenciada pelo ciclo econômico, que é o período de crescimento e retração da economia.
A análise dos ciclos econômicos é relevante para entender como a inflação pode ser influenciada pela conjuntura econômica. A partir de 2022, a economia brasileira entrou em um ciclo de queda, com inflação em 10,25% em 12/2022, o que pode ser considerado um sinal de melhora.
A política fiscal expansionista pode ser usada para estimular a economia durante períodos de recessão, mas isso pode levar a um aumento da inflação. A taxa de juros básica, conhecida como Selic, tem sido usada como instrumento para combater a inflação, com taxas de até 13,75% em 2022.
A inflação pode ser influenciada por fatores como o aumento dos preços dos alimentos e serviços, a demanda por commodities, a política monetária e a política fiscal. Além disso, a inflação também pode ser influenciada pelo ciclo econômico, que é o período de crescimento e retração da economia.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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